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Licitação da obra de rebaixamento na Av. Miguel Rosa deve ser lançada até março de 2023

Os últimos detalhes do projeto de engenharia da obra de rebaixamento da Avenida Miguel Rosa foram definidos em reunião realizada nesta terça-feira (10) e a previsão é de que o processo de licitação seja lançado até o primeiro trimestre deste ano. A obra será feita no cruzamento entre as avenidas Miguel Rosa e Frei Serafim e visa desafogar o trânsito no local. 

A obra será conduzida pela Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas (SAAD) Centro, que coordena o estudo do projeto juntamente com a Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan). De acordo com as pastas, o projeto de rebaixamento da avenida Miguel Rosa é uma obra necessária para desafogar o trânsito da região e melhorar as questões de mobilidade.

(Foto: Arquivo ODIA)

Entre outros benefícios, o projeto contará com uma integração com o patrimônio histórico; otimização da segurança no trânsito; atratividade para pedestres e ciclistas, bem como melhorias de acessibilidade na área. Ainda na reunião, foram pautados os prazos para execução da obra e partes importantes do projeto, como iluminação, asfaltamento, desvio de tráfego e outros planos de execução. Todas essas adequações são necessárias para preparar os materiais para a licitação.

Em agosto de 2022 a Prefeitura de Teresina realizou um estudo técnico no local para avaliar a viabilidade do rebaixamento da via. Os técnicos coletaram informações que foram incluídas no projeto de engenharia.

No local, foi realizado o serviço de sondagem em quatro pontos do cruzamento. As equipes fizeram a perfuração do solo e continuarão os trabalhos de topografia, além do levantamento topográfico realizado com drones, que possibilitou o mapeamento de grandes áreas em curto espaço de tempo.

O Ministério Público do Piauí (MPPI) se manifestou para investigar se a construção do viaduto pode trazer risco às construções tombadas localizadas na Avenida Frei Serafim. O órgão instaurou procedimento para apurar denúncia de eventuais riscos às edificações e que são patrimônio histórico e cultural de Teresina, além dos possíveis impactos na mobilidade urbana da capital.