Após o anúncio do novo “Minha Casa, Minha Vida” pela Prefeitura de Teresina que confirmou a construção de mais de mil casas na capital, construtoras e empresários do setor finalizam a etapa de apresentação dos projetos que serão desenvolvidos em Teresina. Neste ano a novidade é que os imóveis serão maiores e em regiões mais bem localizadas. Veja como participar e se inscrever.
Em comparação com as primeiras casas do projeto, as unidades passam a ter o tamanho mínimo de 40m² para casas e de 41,5m² para apartamentos. As unidades também incluem varanda e os conjuntos devem ser equipados com sala de biblioteca e equipamentos para a prática de esportes. Além disso, o terreno deve estar na malha urbana, tendo acesso à infraestrutura, próximo a escolas, postos de saúde, transporte público, etc.
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Conforme anunciado, o subsídio para famílias de baixa renda – com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) –, passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil. O subsídio é uma espécie de desconto aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel.
O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
Engenheiro civil e empresário da construção, Jivago Castro fala sobre as mudanças do projeto.
De acordo com o empresário o atual momento trará um ganho expressivo para os consumidores. “Em termos de projetos hoje você tem uma área mínima a ser atendida, você tem varanda que tem que atender e itens de lazer que vão ser incorporados no projeto. Há um ganho enorme em relação aquele primeiro projeto que nasceu em 2004 e 2005. Hoje o minha casa minha vida vai entregar mais a população”, concluiu.
Valor do imóvel
Também foi ampliado o valor máximo do imóvel por faixa de renda. Assim, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.
A estimativa é de que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda em 2023. Já os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caíram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste; e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.