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Finanças e negócios

por Nordman Almendra

Iniciando os investimentos em Renda Fixa.

Conheça algumas opções populares de investimentos com baixo risco.

04/06/2024 às 12h47

Faaala turma, tudo certo com vocês? Espero que sim! Espero também que você já tenha planejado a sua Reserva de Emergência, mas se por acaso não saiba do que estou falando, volte uma casinha e leia nosso último artigo publicado nesse portal. Antes de mais nada, lembro a vocês que estes artigos não são recomendações de investimento.

Pois bem, como visto anteriormente, para iniciar no mundo dos investimentos, é importante que você faça um “pé de meia” para evitar qualquer surpresa indesejada. Citamos também, alguns investimentos interessantes para alocar a sua reserva de emergência, e hoje iremos bater um papo sobre elas. Antes de adentrar no assunto, dá uma olhadinha nesse gráfico divulgado pela ANBIMA, onde podemos constatar que o brasileiro ainda insiste em deixar o seu dinheiro na Poupança.

A caderneta de poupança continua sendo o produto financeiro mais utilizado pelos brasileiros. - (Reprodução: ANBIMA) Reprodução: ANBIMA
A caderneta de poupança continua sendo o produto financeiro mais utilizado pelos brasileiros.

Dito isso, vamos falar um pouco mais sobre os investimentos em Renda Fixa. Bora?

Como o próprio nome já diz, renda fixa é uma classe de investimentos em que a rentabilidade do título é determinada no momento da contratação, onde o investidor estará comprando um título de dívida. Em outras palavras, o detentor do título empresta dinheiro ao emissor e em troca, recebe juros por isso.

Porém, apesar de ser renda fixa, nem sempre a rentabilidade será fixa. Isso pode variar a depender do índice em que o ativo está atrelado. Geralmente, em renda fixa, o índice utilizado é o CDI, que se assemelha à taxa Selic (taxa básica de juros da economia). Nesse sentido, é possível classificar os títulos de renda fixa em: Títulos Públicos e Títulos Privados.

Os Titulos Publicos são emitidos pelo governo com a finalidade de captar recursos para financiar projetos públicos, ou seja, você empresta dinheiro pro Estado e ele te devolve com juros. Temos como exemplo: Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado. Este é um investimento de baixíssimo risco e uma ótima opção para iniciantes alocarem sua reserva de emergência.

Já nos Títulos Privados, o ativo mais popular é o Certificado de Depósito Bancário (CDB). Diferente do Tesouro Direto, em que você empresta dinheiro pro governo, no CDB você empresta dinheiro para o Banco e em troca disso recebe juros pelo período da aplicação. Importante destacar que esse investimento sofre tributação de Imposto de Renda.

Além do CDB, podemos destacar também: a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que se diferenciam na finalidade do crédito, sendo o LCI atendendo ao segmento imobiliário e o LCA voltado para o agronegócio. Mas eles têm uma vantagem adicional, não sofrem a incidência de Imposto de Renda, porém, a remuneração costuma ser um pouco inferior aos demais títulos.

Outro ativo de Títulos Privados que podemos citar são as Debêntures, que é um instrumento de captação de recursos usados pelas empresas para financiarem os seus projetos. Porém, diferente dos investimentos anteriores, este ativo não possui garantia do Fundo Garantidor de Créditos, que nada mais é do que uma garantia de pagamento ao credor nos casos de a instituição não honrar com seus compromissos.

E aí? Qual ativo você achou mais interessante para iniciar no mundo dos investimentos? Nos próximos artigos vamos conversar sobre investimentos de Renda Variável, onde envolve maiores rendimentos, mas também maiores riscos.

Ficou alguma dúvida ou tem uma ideia de tema para tratarmos aqui? Envia um e-mail para [email protected], será um prazer trocarmos essa ideia. Valeu, turma. Nos vemos na próxima Terça.