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Nove vereadores são eleitos após eleição suplementar em Gilbués; veja os nomes

Os eleitores e eleitoras da cidade de Gilbués, distante a 596 KM de Teresina, voltaram as urnas neste domingo (3) para votar em eleição suplementar referente ao ano de 2020. Ao todo, nove vereadores foram eleitos para a Câmara Municipal do município. Confira os nomes no final da matéria.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou uma nova eleição imediata na cidade após ter anulado todos os votos recebidos por cinco parlamentares na eleição de 2020, por identificar que ocorreram candidaturas "laranjas" no pleito. Os novos eleitoral deveem ser diplomatas até o dia 22 de março.

Reprodução/Google
Câmara Municipal de Gilbués

O pleito eleitoral ocorreu neste domingo (3), até às 17h. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) divulgou o resultado em tempo real. Por volta das 19h43, com a totalidade das urnas apuradas, o resultado final foi divulgado.

Lista de vereadores eleitos:

Jordan Irajá (PP) e Ubirajara Veleda (PL), os dois mais votados, e Railvan (MDB), foram eleitos na eleição suplementar. Os demais candidatos já estavam na Câmara Municipal quando tiveram os mandatos cassados após decisão do TSE.

Ao todo, foram contabilizados 5.957 votos, sendo 128 nulos e 60 em branco. Ou seja, a eleição suplementar na cidade de Gilbués teve 5,769 votos válidos.

Divulgação/TRE-PI
Nove vereadores são eleitos após eleição suplementar em Gilbués; veja os nomes

Fraude eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que uma nova eleição seja realizada imediatamente para a renovação integral da Câmara Municipal de Gilbués, no Sul do Piauí. A Corte já havia anulado todos os votos recebidos por cinco parlamentares na eleição de 2020 após entender que candidaturas "laranjas" ocorreram no pleito.

A decisão foi proferida no dia 5 de dezembro de 2023 no plenário do TSE após voto favorável do ministro Alexandre de Moraes, que divergiu do relator original do caso, o ministro Benedito Gonçalves. O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) deve ser notificado para organizar a nova eleição.

A Justiça Eleitoral identificou que a chapa do Partido Progressistas, que elegeu cinco do total de novos vereadores, utilizou as candidaturas de Ana Vitória Pereira Xavier, Lacy Verônica Fernandes Figueredo e Vilma Pêssego Vogado como fictícias para burlar a exigência da cota de gênero.

Diante do entendimento, o TSE anulou os votos válidos recebidos pela sigla, o que corresponde a 52% da Câmara Municipal. A legislação eleitoral, por sua vez, prevê a realização de nova eleição quando ocorrer anulação de mais de 50% dos votos válidos.