Um forte terremoto de magnitude 7,3 atingiu a região de Antofagasta, no norte do Chile, na noite desta quinta-feira (18). O tremor ocorreu por volta das 22h50 (horário de Brasília) a uma profundidade de 126 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O epicentro do terremoto foi localizado na San Pedro de Atacama, na região de Antofagasta, que fica a 1.630 km da capital Santiago. Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos graves. O presidente do Chile, Gabriel Boric, por meio da rede social X (antigo Twitter) comunicou que não há relatos de vítimas ou danos graves e acompanha toda a situação. Equipes de resgate estão em alerta e monitorando a situação.

Tremor sentido em São Paulo:

O tremor do terremoto no Chile foi sentido em algumas regiões do Brasil, na noite de quinta-feira. Segundo a Defesa Civil de São Paulo, a intensidade do tremor na capital paulista foi leve, não representando risco à população. Especialistas explicam que os tremores em São Paulo são reflexos do forte terremoto no Chile, devido à propagação das ondas sísmicas.

Por que terremotos são raros no Brasil?

 O país está localizado no centro da Placa Sul-Americana, uma região geologicamente estável, o que significa que há pouca atividade sísmica.

De acordo com o Centro de Sismologia da Universidade de Brasília (UNB), a média anual de terremotos no Brasil é de cerca de 20 eventos com magnitude maior que 3,0 e apenas 2 eventos com magnitude maior que 4,0. Terremotos de magnitude 7,0 ou superior são extremamente raros no país, ocorrendo em média apenas uma vez a cada 500 anos. Embora terremotos sejam raros no Brasil, é importante estar ciente dos riscos e saber como se proteger em caso de um evento sísmico.

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