A justiça decretou a prisão preventiva do advogado George Moreira Tajra Melo, preso em flagrante por tentar matar o policial civil Antônio Pereira Lopes de Araújo Filho na noite do sábado (14) em Teresina. George esfaqueou Jorge Filho pelas costas quando o policial tentava intervir em uma briga de família e episódio de violência doméstica supostamente praticado pelo advogado contra sua esposa.
A prisão preventiva dele foi decretada pelo juiz Francisco João Damasceno, da Vara Núcleo de Plantão de Teresina. Para o magistrado, há provas da materialidade e dos indícios de autoria da tentativa de homicídio demonstrados pelos documentos que acompanharam o auto de prisão em flagrante. “O modus operandi do crime extrapola a mera descrição dos elementos próprios do tipo de homicídio, ainda que na modalidade tentada, externalizando a gravidade concreta da conduta”, disse o juiz.
Ele destacou que George golpeou com uma faca o pescoço de Jorge Filho, pelas costas, impossibilitando sua defesa. “Impende mencionar a audácia e o desprezo do autuado pelas instituições garantidoras da ordem pública, pois praticou, supostamente, homicídio na modalidade tentada contra agente policial. Tais informações colacionadas aos autos evidenciam a periculosidade do autuado e a gravidade concreta do delito em tese praticado”, pontuou Francisco Damasceno.
No entendimento do magistrado, a liberdade de George Tajra compromete a garantia da ordem pública, considerando sua periculosidade. A tentativa de homicídio, segundo os autos, ocorreu por motivo fútil e contra um agente da segurança no exercício da função, destacou o juiz. Apesar do advogado não possuir antecedentes criminais e ter residência fixa, isso por si só não autoriza a concessão da liberdade provisória, confirme julgado pelo STF.
O juiz Francisco Damasceno entendeu que a aplicação de medidas cautelares diversas à prisão são insuficientes, no momento, para assegurar a ordem pública e disse ser “incabível a substituição da prisão preventiva”. A justiça homologou o flagrante de George Tajra e decretou sua prisão preventiva com inclusão de seu nome no Banco Nacional de Mandados de Prisão, do CNJ. O advogado segue detido. Ele foi preso por policiais militares após fugir do local do crime.
Policial foi transferido para hospital particular
Ao Portal O Dia, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) informou que o policial civil Antônio Pereira Lopes Filho foi transferido para um hospital particular da capital. Antônio levou pelo menos três facadas; duas no pescoço e uma na região do ombro.
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