A intenção no futuro partidário do prefeito Dr. Pessoa, hoje do Republicanos, tem prejudicado a formação das chapas proporcionais que estarão no palanque do Palácio da Cidade. O secretário municipal de Meio Ambiente, Luís André, por exemplo, só vai tratar sobre filiação após a definição do gestor.
“Vamos esperar uma definição em relação ao partido que o prefeito Dr. Pessoa irá se filiar. A partir dessa definição vamos tomar os nossos posicionamentos. Ninguém sabe se ele vai conseguir ser candidato pelo Republicanos”, disse Luís André.
O Republicanos é o centro de um impasse político que envolve pelo menos três grupos políticos no estado. A sigla é presidida a nível estadual por pessoas indicadas pelo deputado federal Jadyel Alencar. Já em Teresina é comandada pelo deputado estadual Jeová Alencar. Porém, abriga até agora o prefeito da capital.
Dr. Pessoa tem agenda em Brasília na próxima quarta-feira (28) com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, para ouvir dele quem ficará com o partido. Em caso de negativa, o gestar precisará recorrer a outra sigla para bancar sua candidatura de reeleição.
O PL é uma das possibilidades ventiladas no entorno de Dr. Pessoa. No entanto, a sigla também tem embaraços. O vereador Leonardo Eulálio disputa a presidência com líderes bolsonaristas. Em um município que Lula alcançou quase 70% dos votos, aliados de Pessoa alertam para a intrínseca relação que o partido tem com o ex-presidente Bolsonaro e a recente prisão do presidente nacional, Valdemar da Costa Neto.
A chapa majoritária do PL, que seria formado por Luís André, Leonardo Eulálio, Valdemir Virgino e Teresinha Medeiros, esfriou nas últimas semanas, o que indica a possibilidade do partido não ficar com os aliados do prefeito.