O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou a redução da desigualdade social no país no primeiro ano de governo de Lula. A fala do ministro, durante agenda nas cidades de Teresina e Timon, nesta sexta-feira (06), está relacionada aos últimos dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE, que revelou que a insegurança alimentar grave voltou aos patamares mais baixos da série histórica.
“Com esse conjunto de programas lançados pelo presidente Lula, tendo o Bolsa Família como carro chefe, milhões de pessoas que passavam fome agora tem condição e passam a tomar café, almoçar, jantar, todo dia. São 24,4 milhões de pessoas que saíram da situação de fome. Mais do que isso, [esses programas] fizeram crescer a renda do brasileiro em 11,5% em geral e em 38% das pessoas mais pobres”, afirmou.
Segundo os dados do IBGE, em 2022, 33,1 milhões de pessoas no Brasil enfrentavam a insegurança alimentar e nutricional grave, em 2023 esse número caiu para 8,7 milhões de pessoas. Passou de 15,5% da população brasileira para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. Para Wellington Dias, os números representam um avanço histórico.
“Resultado disso, o Brasil que é conhecido no mundo como um país desigual, teve a maior queda da desigualdade, caindo para 8,3%, que é outro recorde da história. Se a gente conseguiu esses resultados no primeiro ano, acredito que estamos no caminho certo e vamos ter melhores resultados”, destacou Wellington Dias.
Agroamigo e Programa Acredita
Na capital piauiense, o ministro participou também do Encontro Regional do Agroamigo 2024, ocasião em que foi anunciada a liberação de crédito do programa ACREDITA pelo Banco do Nordeste. O Programa Acredita, lançado nesta semana pelo Governo Federal, vai estimular o crédito imobiliário no País ao propor a criação do mercado secundário para esse tipo de crédito.
“Esse é um programa de apoio ao empreendedorismo no campo e na cidade. Hoje, o Banco do Nordeste parte na frente e assina contratos com produtores para viabilizar esse crédito. Eles vão receber até R$ 12 mil pelo Pronafe, com descontos de até 40% e taxa de 0.5%. O BNDES colocará mais R$ 4.600. Esses R$ 16.600 vão ajudar para que eles produzam galinha, quiabo, e outros produtos. Vai ser um passo importantíssimo para o Brasil reduzir a pobreza”, destacou Dias.
Francisco Lopes, superintendente regional do Banco do Nordeste, revelou que o plano safra beneficiará milhares de famílias cadastradas no Bolsa Família.
“O Agroamigo nestes 18 anos de atuação vem tendo uma trajetória de crescimento e sucesso, chegando aos 224 municípios do estado, impactando a vida e transformando em oportunidades a assistência creditícia. Isso tem sido muito importante, gerando ocupação produtiva e mudando o perfil econômico e social das famílias. Estamos prevendo aplicação mais de R$ 900 milhões neste plano safra, beneficiando 75 mil famílias, das quais 75% estão no CadÚnico do Governo Federal e 78% no programa Bolsa Família”, concluiu.