O Piauí foi um dos estados impactados pela recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que revogou as concessões de 16 centrais geradoras eólicas no Nordeste. A medida, aprovada por unanimidade pela diretoria da Aneel, atendeu a pedidos da Ventos de São Januário Energias Renováveis, empresa responsável pelos projetos.

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No Piauí, seis centrais localizadas no município de Queimada Nova foram canceladas, totalizando uma perda de 43,2 megawatts (MW) de potência instalada. Essa decisão impacta diretamente o avanço do setor de energia renovável no estado, que vem se consolidando como um dos principais polos da geração eólica no país.
O Nordeste, região líder na produção de energia eólica no Brasil, sofreu perdas expressivas com a medida. Na Bahia, o maior dos projetos cancelados estava em Campo Formoso, onde estavam previstas seis centrais geradoras que somariam 268 MW. No Rio Grande do Norte, as usinas Pixote Pequeno e Sítio Pixote 1 e 2, localizadas em Santana do Matos, deixaram de agregar 215 MW ao sistema. Em Pernambuco, o parque Ventos de São João, em Afrânio, também foi cancelado, representando uma perda de 37,8 MW.
Embora a Aneel tenha aceitado os pedidos de desistência sem penalizações, devido ao cumprimento dos critérios regulatórios para a renúncia, os motivos exatos para os cancelamentos não foram detalhados pela empresa.
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