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Curiosidades sobre as bolas da Copa do Mundo ao longo dos anos

Os avanços nas bolas de futebol atraem não apenas os jogadores e fãs do esporte, mas também os entusiastas de aposta esportiva,

30/10/2024 às 12h48

30/10/2024 às 12h48

Desde o primeiro torneio, em 1930, as bolas da Copa do Mundo evoluíram significativamente em design, materiais e tecnologia. Além de serem peças fundamentais para o jogo, essas bolas têm fundamentos, histórias e curiosidades que refletem as mudanças no futebol ao longo do tempo.

Os avanços nas bolas de futebol atraem não apenas os jogadores e fãs do esporte, mas também os entusiastas de aposta esportiva, afinal, a precisão, controle e imprevisibilidade de uma bola podem influenciar o andamento das partidas.

 

Curiosidades sobre as bolas da Copa do Mundo ao longo dos anos - (Reprodução) Reprodução
Curiosidades sobre as bolas da Copa do Mundo ao longo dos anos

1930 – Tiento e T-Model

A primeira Copa do Mundo, realizada no Uruguai em 1930, trouxe uma curiosidade interessante: a final foi disputada com duas bolas diferentes.

 

No primeiro tempo, os argentinos usaram a bola chamada "Tiento", que era menor e mais leve. No segundo tempo, os uruguaios trouxeram a "T-Model", uma bola maior e mais pesada, que acabou favorecendo o time da casa, vencedor da partida por 4 a 2.

1950 – Superball - Duplo T

A Copa do Mundo de 1950, no Brasil, trouxe a bola chamada Superball - Duplo T, que foi um grande avanço tecnológico em relação às anteriores.

 

Era feita de couro, mas introduziu um sistema de bordas curvas que permitia menos tensão nas costuras, que também eram mais sofisticadas, e proporcionavam uma performance mais estável e menos suscetível a deformações.

1962 – Crack

Em 1962, na Copa do Mundo do Chile, a bola chamada Crack foi utilizada. Ela não seguia os padrões europeus e foi feita com um couro de melhor qualidade, mas sua verdadeira curiosidade estava nos problemas que causava aos jogadores.

 

Ela absorvia muita água, especialmente em dias chuvosos, o que a tornava extremamente pesada, dificultando o controle e os chutes, além disso no sol o modelo perdia sua cor.

1970 – Telstar

A Copa de 1970, no México, foi palco de uma revolução no design das bolas de futebol com a introdução da Telstar, produzida pela Adidas. Esta foi a primeira bola a ter o clássico padrão de 32 gomos pretos e brancos, desenhado para ser mais visível nas televisões em preto e branco da época.

 

Além de ser um marco estético, a Telstar foi um sucesso por sua qualidade de fabricação. Ela era feita de couro com um revestimento de poliuretano, o que a tornava mais resistente e com melhor desempenho.

1982 – Tango España

A bola da Copa do Mundo de 1982, na Espanha, foi a Tango España. Essa bola trouxe avanços significativos, incluindo uma maior resistência à água, o que ajudava a mantê-la mais leve durante as partidas.

 

Seu design elegante, com gomos interligados que davam a impressão de triângulos sobrepostos, foi a continuação da linha Tango, iniciada em 1978. O modelo de 1982, no entanto, foi a última bola completamente feita de couro, pois as edições seguintes passaram a utilizar materiais sintéticos.

1998 – Tricolore

Na Copa do Mundo de 1998, realizada na França, a Tricolore foi a primeira bola multicolorida na história das Copas, rompendo com a tradição de bolas brancas e pretas.

 

Ela carregava as cores da bandeira francesa (azul, branco e vermelho) e marcou um avanço tecnológico importante: foi a primeira bola a ser feita com materiais 100% sintéticos, o que aumentou sua durabilidade e impermeabilidade. 

2010 – Jabulani

Uma das mais famosas entre as bolas das copas do mundo, a Jabulani apesar de polêmica, foi uma das estrelas da edição de 2010, realizada na África do Sul.

 

Seu design inovador, com apenas 8 paineis, foi pensado para criar uma bola mais precisa, porém ficou marcada por ter uma trajetória errática, o que fez muitos jogadores relatarem problemas com sua estabilidade.

2018 – Telstar 18

Em uma homenagem à bola Telstar de 1970, a Telstar 18 foi escolhida para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Visualmente semelhante ao modelo clássico, a Telstar 18 trouxe um toque moderno com uma série de inovações tecnológicas.

 

Um dos maiores destaques foi um chip NFC embutido, que permitia interações digitais com smartphones. Apesar do visual retrô, a Telstar 18 foi criticada por alguns goleiros que, assim como com a Jabulani, mencionaram dificuldades em prever suas trajetórias.

2022 – Al Rihla

A bola da Copa do Mundo de 2022 no Catar, edição que foi um sucesso entre os fãs do esporte bet, foi a Al Rihla, que significa "a jornada" em árabe. Com um design futurista e inspirada na cultura árabe, a Al Rihla trouxe avanços tecnológicos em termos de controle.

 

Ela também foi a primeira bola da história das Copas a ser feita com materiais 100% sustentáveis, reforçando o compromisso ambiental da FIFA.

 

A Al Rihla contava com um sensor interno para monitorar o posicionamento exato da bola, oferecendo dados em tempo real, o que ajudou em revisões de lances cruciais por meio do VAR.

 

As bolas da Copa do Mundo contam a história da evolução tecnológica e estética do futebol. Desde as primeiras bolas de couro até as modernas com sensores embutidos, em cada edição do torneio elas nos mostram como o futebol continua a se reinventar, e as bolas são um reflexo direto dessas mudanças.


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