A derrota do candidato petista Fábio Novo na disputa pela Prefeitura de Teresina gerou consequências no cenário político estadual. Uma delas é a dependência maior do governador Rafael Fonteles de aliados como o MDB e o PSD para formação da chapa e grupo de apoio nas eleições de 2026. Caso o PT estivesse no comando do Palácio de Karnak e do Palácio da Cidade em 2026, o governador Rafael Fonteles certamente teria mais autonomia para decidir sobre a formação da chapa.
Com MDB e PSD fortalecidos com o processo municipal, e sem mudanças significativas no cenário até 2026, o PSD segue mais forte para seguir reivindicando a presença de Júlio César na chapa majoritária como candidato a senador.
Já o MDB, que tem a vaga de Marcelo Castro para concorrer ao senado tida como consolidado, também terá mais condições de negociar a presença no espaço de vice-governador. Mesmo que não consiga ocupar os dois espaços, mas o Palácio de Karnak depende politicamente da sigla, que ganha mais poder de negociação nos espaços.
A vitória do PT em Teresina sempre era vista por aliados como muita concentração de poder nas mãos de apenas um partido, mas com articulação e diálogo aceitaram apoiar o projeto da sigla levando em conta a viabilidade da vitória.