Quase três décadas após o assassinato de Tupac Shakur, um novo capítulo se abre na investigação. A família do rapper contratou o advogado Alex Spiro para investigar possíveis conexões entre Sean “Diddy” Combs e o assassinato do rapper, ocorrido em 1996. Esta decisão foi motivada pela prisão de Diddy, que enfrenta várias acusações criminais. A investigação busca esclarecer a suposta relação entre Diddy e a morte de Tupac, que permanece sem solução definitiva.
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Tupac Shakur foi assassinado em 13 de setembro de 1996, quando ele tinha 25 anos, em Las Vegas, após assistir a uma luta de boxe. Ele estava no banco do passageiro de um carro, dirigido por Marion "Suge" Knight, fundador da gravadora Death Row Records. Os disparos atingiram seu braço, coxa e peito, resultando em ferimentos fatais que levaram à sua morte seis dias depois. O caso gerou inúmeras teorias ao longo dos anos, e a investigação sobre a morte de Tupac continua a ser uma prioridade para sua família.
A contratação de Alex Spiro para investigar a conexão de Diddy com o assassinato de Tupac surge em um momento crítico. Diddy, que está enfrentando sérias acusações de tráfico sexual, agressão e extorsão. Sua prisão ocorreu em 16 de setembro, e a defesa apresentou um pedido de liberdade sob fiança, que foi negado três vezes. O rapper nega qualquer envolvimento na morte de Tupac, mas sua situação legal se complica à medida que novos detalhes vêm à tona.
Sean Combs enfrenta mais de 120 acusações, incluindo crimes graves como tráfico sexual e associação ilícita, ele nega todas as acusações. O rapper permanece preso no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn e aguarda uma decisão sobre seu futuro. O julgamento não será transmitido ao vivo.
Novas revelações
Sheryl McCollum, investigadora que trabalhou no caso original, levantou novas suspeitas sobre o papel de Diddy. Em uma entrevista, ela afirmou que o ataque a Tupac em 1994, quando foi baleado no Quad Studios, não se parecia com um simples assalto, questionando a necessidade de tantos disparos. McCollum destacou que, enquanto Tupac foi ferido, Diddy e sua comitiva de 40 pessoas saíram ilesos do local, levantando questões sobre a verdadeira motivação por trás do crime. A investigação busca esclarecer se Diddy estava de alguma forma ligado a esses eventos.
Em 2023, Duane “Keffe D” Davis, um membro de uma gangue, foi preso por suposta participação no assassinato de Tupac. Durante seu depoimento, Davis afirmou que Diddy ofereceu um milhão de dólares para que o crime fosse realizado. O julgamento de Davis está agendado para 2025, o que pode trazer novos desdobramentos sobre o caso.
Detenção de P. Diddy e possíveis celebridades envolvidas
Desde sua detenção em 16 de setembro, Diddy teve o pedido de fiança negado duas vezes, sendo considerado um risco para a investigação e para a comunidade. A situação de Diddy é complexa, especialmente após o processo civil movido por sua ex-namorada, Casandra “Cassie” Ventura, que alegou agressão e tráfico sexual durante o relacionamento.
A crescente lista de acusações inclui relatos de agressão sexual violenta e exploração sexual de menores. O advogado Buzbee expressou sua intenção de investigar profundamente as circunstâncias ao redor de Diddy, incluindo a possibilidade de que outras celebridades possam estar envolvidas. Rumores anteriores mencionaram figuras públicas como Jennifer Lopez, Will Smith Beyoncé e Jay Z, mas não há provas concretas ligando esses nomes às acusações.
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