Uma pesquisa conduzida pela Intelligent.com identificou os problemas mais frequentes que os recrutadores têm encontrado nas entrevistas de emprego com recém-formados, e pasmem: cerca de 20% desses jovens estão levando seus pais para entrevistas de emprego. Você não leu errado! (rs)

Esta pesquisa entrevistou 800 líderes de RH nos EUA, evidenciando uma nova dinâmica no processo de contratação. Além disso, 40% dos recrutadores mostram preferência por candidatos mais experientes, justamente para evitar o desafio de lidar com jovens da geração Z (Nascidos entre 1996 e 2010).

A pesquisa também aponta que 50% dos recrutadores sentem que os recém-formados não estão preparados para o mercado de trabalho, alegando falta de habilidades de comunicação e dificuldade em receber feedbacks. Além de levarem os pais como acompanhantes, os empresários entrevistados apontaram que mais da metade dos jovens tinha problemas para fazer contato visual e quase metade não se vestiu adequadamente para a entrevista. 

No Brasil, um estudo realizado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que mais de 20% dos brasileiros entre 15 e 24 anos não estudam nem trabalham, nos colocando atrás de países vizinhos como Argentina (15%), Chile (15,3%) e Bolívia (9,5%). 

Ranking dos Políticos

OCDE coloca o Brasil no 2º lugar de ranking de jovens que não estudam nem trabalham, os “nem-nem”.

O grupo conhecido como ‘nem-nem’ totalizou mais de 10,9 milhões de jovens, representando 22,3% dos brasileiros na faixa etária. Se pegarmos apenas os jovens entre 18 e 24 anos, a situação é ainda pior, pois segundo a OCDE o percentual sobe para 36%, segundo pior resultado entre os 37 países avaliados.

Mas qual o impacto disso na sociedade? A conta é simples e já adianto: ela não fecha.

Quem acompanha o canal desde o início, já deve ter visto que você não deve contar com o INSS para o futuro, pois Isso Nunca Será Suficiente. Ademais, quem paga os benefícios dos aposentados são os contribuintes de hoje, e vou além, até 2050 a população idosa do Brasil deve aumentar de 31 milhões para 60 milhões de pessoas, representando 30% da população total. Aí eu pergunto: quem vai custear esse benefício no futuro? Pois é...

Caso você não tenha acompanhado o nosso canal desde o início, sugiro uma lida nos primeiros artigos. Onde fiz vários resumos de como começar a poupar e investir o seu dinheiro para que você possa construir um patrimônio gerador de renda passiva, que lhe traga maior tranquilidade no futuro.

Por hoje é só, rapaziada. Espero que tenham gostado e fico a disposição para tirar qualquer dúvida ou para sugestões de temas. Manda um alô no e-mail [email protected], será um prazer trocar essa ideia. Nos vemos na próxima terça. Fui!