O jornal O DIA NEWS, apresentado pelo jornalista Douglas Cordeiro, na O DIA TV, segue com a série de entrevistas aos candidatos vice-prefeito de Teresina. Na edição de ontem (11), a entrevista foi com o médico Paulo Márcio, do MDB, vice do petista Fábio Novo. Na ocasião, o candidato se dedicou a falar sobre saúde, assunto ao qual ele tem experiência como profissional e gestor público. Além de médico cardiologista, Paulo Márcio foi diretor do Hospital Universitário da UFPI.
O candidato afirmou que o próximo gestor de Teresina vai receber a gestão da Fundação Municipal de Saúde com um déficit de R$ 500 milhões relacionados a dívidas em contratos, fornecedores, demanda por reformas em hospitais e unidades básicas de saúde, além da necessidade de contratação de equipamentos modernos e valorização dos profissionais. “O teresinense hoje sofre, pois são 85 mil aguardando uma consulta, ou um exame. Problema que existe porque o atual gestor não aceitou o programa de saúde digital oferecido pelo governo do Estado e nem o Mais Médicos, que ofertava 100 vagas para a capital piauiense”, explicou ele.
Paulo Márcio avaliou que com planejamento é possível solucionar os problemas relacionados a gestão da saúde. Ele citou que é possível economizar sendo eficiente na hora de comprar insumos, evitar desperdícios e focar na solução por meio da obtenção de recursos com apoio do governo do Estado, do governo federal e do apoio das bancadas de deputados e senadores. “O Fábio é ligado ao governador Rafael, amigo do presidente Lula, tem o apoio da bancada de deputados federais e estaduais, sabe ir buscar recursos extras, fora que uma gestão eficiente dos recursos atuais faz toda a diferença”, explicou.
O candidato a vice-prefeito citou que a atenção básica precisa ser reforçada, pois com ela, é possível garantir a redução de gastos na média e alta complexidades. “Se você cuida das pessoas que tem hipertensão, elas não vão desenvolver o infarto, tem que cuidar das pessoas que tem diabetes para elas viverem normalmente, cuidar da saúde bucal para evitar problemas mais sérios. Nós temos o caminho, temos a experiência”, explicou.