O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ SP) anunciou nesta terça-feira (10) a anulação da prova do concurso público para o cargo de escrevente técnico judiciário, realizada no último domingo (8), o mesmo em que Suzane Von Richthofen participou. O cancelamento se deu após uma fiscal de sala encerrar a prova uma hora antes do tempo previsto em um dos locais de exame.
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A prova, que faz parte do concurso para o cargo de escrevente, registrou um total de 181.966 inscritos concorrendo a 572 vagas, com salário inicial de R$ 6.043,54. No entanto, a anulação é válida apenas para a Comarca da Capital, onde ocorreu o erro. Nas demais regiões do estado de São Paulo, as provas aplicadas continuam válidas e o cronograma permanece inalterado.
Segundo comunicado oficial do TJ-SP, a decisão de cancelar a prova foi tomada para evitar que os candidatos da capital fossem prejudicados em relação aos demais concorrentes. A nova data para a realização da prova objetiva ainda será definida e informada oportunamente. A Fundação Vunesp, responsável pela organização do concurso, deverá divulgar novas informações sobre o caso em seu site oficial.
Confira a nota do TJ-SP
"O Tribunal de Justiça de São Paulo comunica que anulou a prova realizada neste domingo (8) para o concurso de escrevente técnico judiciário da Comarca da Capital. Em um dos locais de prova, a fiscal de sala encerrou o certame uma hora antes do horário determinado e, para não prejudicar os candidatos que ali estavam, em homenagem à isonomia, a Presidência do TJSP decidiu que será realizada nova prova objetiva, em data a ser definida. A anulação alcança apenas a Capital. Nas demais regiões do estado seguem válidas as provas objetivas realizadas. Oportunamente serão divulgadas mais informações pela Vunesp e pelos canais de comunicação do TJSP."
Richthofen pode assumir cargo se passar em concurso?
As funções do cargo de escrevente incluem a organização de serviços administrativos, acompanhamento de processos e atendimento ao público. Também envolvem a elaboração de documentos e atualização sobre normas legais. No caso de Suzane Richthofen, o principal ponto de discussão será a incompatibilidade entre sua condenação por duplo homicídio e o cargo de escrevente judiciário. O edital do concurso do TJ-SP se baseia nos critérios estabelecidos no edital do concurso, que impedem a posse de candidatos com condenações por crimes como homicídio. Já o STF, ao garantir o direito ao trabalho, busca promover a reinserção social dos condenados.
Caso Suzane seja impedida de assumir, ela poderá recorrer ao STF para tentar garantir seu direito de posse, com base no entendimento recente da Corte sobre o direito ao trabalho de condenados que cumprem pena.
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