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Avó de criança que morreu envenenada não descarta possível homicídio

Mãe e filha deram entrada no Hospital Tibério Nunes por envenenamento. Agnes, de cinco anos, morreu. Francisca Maria segue internada em estado grave.

10/07/2023 às 13h08

28/09/2023 às 05h52

Eronildes Alves de Carvalho, avó de Agnes Carvalho de Moura e mãe de Francisca Maria de Carvalho, não descarta que o envenenamento das familiares possa ter sido uma tentativa de homicídio. As informações foram dadas ao PortalODia.com nesta segunda-feira (10).

“Eu simplesmente estou sabendo que foi envenenamento por conta da constatação médica, mas eu ainda não suspeito de nada. Não podemos julgar ninguém, mas se foi o caso de alguém que tentou homicídio, ele (o crime) vai ser desvendado. Eu creio na justiça de Deus ou do homem”, disse.

Avó de criança que morreu envenenada não descarta possível homicídio - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Avó de criança que morreu envenenada não descarta possível homicídio

Na última quarta-feira (05), mãe e filha deram entrada no Hospital Tibério Nunes, em Floriano, Sul do Piauí. Informações dão conta que as vítimas comeram um peixe, logo em seguida, a menina havia ido ao banheiro, sendo encontrada momento depois no chão, desacordada e com um líquido escorrendo pelo nariz.

Ambas foram socorridas pelo pronto atendimento, mas Agnes Carvalho, de cinco anos, não resistiu e morreu. Francisca Maria está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.

Hospital Regional Tibério Nunes,  em Floriano - (Arquivo O Dia) Arquivo O Dia
Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano

Ainda segundo Eronildes Alves, por volta do meio-dia desse domingo (09), Francisca Maria de Carvalho teve hemorragia pela boca. A equipe médica prontamente foi acionada e conseguiu conter o sangramento.

“Não tem nada bem. Eles pegaram o sangue da hemorragia de ontem e mandaram pro laboratório para saber as causas da onde que veio essa hemorragia. Só às 18h de hoje vamos ter um diagnóstico do que aconteceu”, afirmou.

Questionada sobre como era a relação com a neta, Agnes Moura, e a filha, Francisca Maria, Eronildes destacou que era um relacionamento de amor e fraternidade.

“A minha convivência era um relacionamento que não era como neta, mas sim como filha. Meu relacionamento com a Francisca era ótimo. Nós éramos amigas, companheiras, mãe e filha. É de se impressionar sobre algo que existiu”, relatou.

Menina extrovertida

A avó, que mora em Brasília (DF), informou que foi comunicada por terceiros acerca do ocorrido com as familiares. Ela frisou que a Agnes era uma menina doce e muito gentil.

“Minha neta era muito carinhosa, muito amorosa, estudiosa e extrovertida. Era uma menina que toda noite, antes de dormir, ela mandava um áudio que me amava e para outros parentes também. Ela disse que queria morar em Brasília também. A gente tem uma imagem dela de uma menina de cinco anos com a mentalidade de uma adolescente”, argumentou.

Polícia investiga o caso

A perícia criminal foi acionada para fazer a perícia na residência das vítimas e coletou um líquido suspeito para submetê-lo a análise. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar o que aconteceu. As investigações estão em andamento e quatro testemunhas já foram ouvidas, dentre elas a pessoa que recebeu a mãe e a criança no hospital quando elas deram entrada.

Com edição de Nathalia Amaral.

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