O Ministério Público do Piauí pediu o afastamento do prefeito de Barro Duro, Elói Pereira de Sousa, e de seus secretários de Educação, Irandir Pereira da Silva, e de Assistência Social, Solimar Barradas de Lima. O requerimento se deve a uma investigação na qual se apura o pagamento ilícito - sem licitação - de mais de R$ 1 milhão, entre 2021 e 2022, a uma empresa de fachada.
Uma inspeção realizada na Prefeitura de Barro Duro, em 25 de agosto de 2022, em trabalho conjunto do Ministério Público e do Tribunal de Contas, ocasionou na instauração do inquérito civil público para apurar uma suposta sequência de pagamentos ilícitos na Prefeitura.
De acordo com o promotor de Justiça Ari Martins, o afastamento cautelar dos requeridos é medida necessária, a fim de que sejam evitados novos atos ilícitos e para que a investigação seja concluída com êxito, já que tais agentes públicos, notadamente o prefeito, teriam adotado postura de interdição aos trabalhos do Ministério Público na cidade.
Ex-prefeito também denunciado
O ex-prefeito de Barro Duro, Deusdete Lopes da Silva, também foi denunciado pela Promotoria de Justiça de Barro Duro, pela prática de 29 crimes de licitação. Os fatos teriam ocorrido no ano de 2012, sendo apurados pelo Tribunal de Contas e pela Delegacia de Combate à Corrupção. A denúncia só foi oferecida em julho de 2023.
Outro lado
O Portal O Dia tentou entrar em contato com a administração municipal de Barro Duro, para buscar um posicionamento. Mas até o momento não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.