Israel intensificou os ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano nesta segunda-feira (23), alertando os civis a se manterem afastados das áreas utilizadas pelo grupo. O porta-voz do Exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, informou que os moradores das aldeias próximas a locais militares do Hezbollah foram aconselhados a buscar abrigo para garantir sua segurança. Ao menos 100 pessoas morreram e 400 ficaram feridas em decorrência dos bombardeios.
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As mensagens foram enviadas diretamente aos celulares dos libaneses, orientando que se afastarem pelo menos mil metros de qualquer local associado ao grupo. O alerta antecedeu o início de uma série de ataques que, segundo o Exército de Israel, têm como objetivo alvos terroristas no sul do Líbano.
Israel informou que os ataques contra o Hezbollah serão intensificados. Segundo Hagari, as forças de defesa realizarão ações maiores e mais precisas nos próximos dias, direcionadas a estruturas do grupo xiita. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também aconselhou os cidadãos israelenses a permanecerem calmos e obedecerem às orientações das autoridades.
O Exército de Israel afirmou que os ataques ao Hezbollah devem continuar e que os próximos bombardeios serão “maiores e mais precisos”. O objetivo é atacar posições amplamente estabelecidas do grupo no Líbano.
Conflito com o Hezbollah
O conflito entre Israel e o Hezbollah intensificou após sucessivos ataques nas últimas semanas. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançou 150 foguetes contra Israel no fim de semana, em retaliação aos ataques aéreos israelenses no sul do Líbano. Na sexta-feira (20), um comandante do Hezbollah foi morto durante um bombardeio em Beirute, o que aumentou ainda mais as tensões entre as partes.
Naim Qassem, vice-líder do Hezbollah, afirmou no domingo (22) que o grupo entrou em uma “nova fase” de confrontos com Israel. Ele declarou que o Hezbollah está preparado para todos os cenários militares e que as ameaças israelenses não irão impedir suas ações.
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