Na madrugada desta terça-feira (24), um terremoto de magnitude 5,9 atingiu a costa do Japão. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o epicentro foi localizado no Oceano Pacífico, a aproximadamente 600 km de Tóquio, com uma profundidade de 10 km.

Em resposta ao tremor, foi emitido um alerta de tsunami para Ogasawara, um arquipélago com cerca de 30 ilhas, e para as ilhas vulcânicas de Izu. Nesses locais, há previsão de ondas de até 1 metro de altura. Até o momento, não há registros de vítimas ou danos significativos.

Agência Meteorológica do Japão

Japão é atingido por terremoto de magnitude 5,9

Este terremoto se soma a outros abalos que o Japão sofreu em 2024. No início do ano, um terremoto de magnitude 7,6 resultou em várias mortes e destruição em diversas províncias do país. Em maio, outro forte tremor preocupou a população, sendo sentido até na capital, Tóquio. Já em agosto, um abalo sísmico de magnitude 7,1 atingiu a costa sul do Japão, gerando um alerta de tsunami. Em abril, um tremor de magnitude 6,1 foi registrado na costa leste do país.

Japão é altamente vulnerável a terremotos e tsunamis

O Japão está situado no encontro de várias placas tectônicas, como a placa do Pacífico, a placa das Filipinas, a placa Norte-Americana e a placa Euroasiática. Isso faz com que o país seja altamente vulnerável a terremotos e erupções vulcânicas. As movimentações e choques entre essas placas geram enormes tensões geológicas, que frequentemente resultam em terremotos.

Por que o Japão é tão afetado?

Subducção: O processo de subducção, onde uma placa tectônica se move para baixo de outra, é um dos fatores principais para os terremotos no Japão. A placa do Pacífico se desloca sob a placa Norte-Americana e a placa das Filipinas, acumulando energia ao longo do tempo, que é liberada durante terremotos.

Terremotos Submarinos: Como o Japão é cercado por oceano, terremotos submarinos podem provocar tsunamis, que também são comuns na região.

Por estar localizado no Círculo de Fogo, o Japão experimenta uma atividade sísmica intensa e frequente, com muitos terremotos sendo grandes o suficiente para causar danos significativos, como o que ocorreu em 2011, que resultou no devastador tsunami de Tohoku.