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Milei é capa da edição de junho da revista Times; "O radical"

A revista trará um artigo e uma entrevista exclusiva com o presidente argentino e pontua ações do gestor antes e durante sua campanha

24/05/2024 às 10h26

24/05/2024 às 10h26

No dia 10 de junho, o presidente da Argentina, Javier Milei, completará seis meses de governo. Com a publicação da capa com a foto de Milei antecipada nessa quinta-feira (23), a revista americana Times revelou que essa pauta ganhou destaque na edição do mês de junho.

A revista trará um artigo e uma entrevista exclusiva com o presidente argentino e pontua ações do gestor antes e durante sua campanha. Considerado pela revista como o “chefe de Estado mais excêntrico do mundo”, Milei afirmou que projeta que a Argentina volte a ocupar um lugar de liderança econômica mundial. Em contraponto, a revista também enfatiza como o pacote das medidas econômicas adotadas pelo governo está afetando classe mais baixa dos argentinos.

Milei é capa da edição de junho da revista Times; "O radical" - (Reprodução/Times ) Reprodução/Times
Milei é capa da edição de junho da revista Times; "O radical"

“Muitos argentinos foram forçados a transportar sacos de dinheiro até para pequenas transações; algumas lojas desistiram completamente dos cartazes de preços. Os movimentos de Milei – cortar ajuda federal, transporte e subsídios à energia e se livrar dos controles de preços – causaram um aumento dos custos de vida”, diz a revista.

Outro ponto de destaque no conteúdo publicado pela revista se trata da relação e Milei com os Estados Unidos, especificamente com o ex-presidente Donald Trump. Para o gestor argentino, o Estados Unidos é um “aliado estratégico”, mas apesar de sua proximidade ideológica com Trump, Milei preferiu não tomar partido na disputa presidencial do ex-gestor com o atual presidente, Joe Biden. Segundo ele, existe uma “excelente relação” da Argentina com o governo de Biden.

Por outro lado, de forma polêmica ele abriu o jogo sobre a China. De acordo com Milei apesar de acreditar e defender que as pessoas podem fazer o que preferirem, ele “não forma alianças estratégicas com comunistas”, mas não descarta manter um vínculo comercial.


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Com edição de Nathalia Amaral