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Terremoto de magnitude 6,9 no Tibete deixa mais de 90 mortos

A região do Himalaia, onde ocorreu o terremoto, é conhecida por sua atividade sísmica frequente, causada pelo choque das placas tectônicas da Índia e da Eurásia

07/01/2025 às 10h01

Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu o Tibete na manhã de terça-feira (7), horário local, causando a morte de pelo menos 95 pessoas e ferindo mais de 100. O terremoto foi seguido por cerca de 50 tremores secundários nas horas seguintes, o epicentro do tremor foi localizado a aproximadamente 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, na fronteira entre os dois países, em uma área sismicamente ativa onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram.

Terremoto de magnitude 6,9 no Tibete deixa mais de 90 mortos - (Reprodução/ Redes sociais) Reprodução/ Redes sociais
Terremoto de magnitude 6,9 no Tibete deixa mais de 90 mortos

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto teve uma profundidade de 10 quilômetros e foi registrado com magnitude 7,1. As autoridades chinesas, informaram que a magnitude foi de 6,8. O epicentro do sismo se localizou a cerca de 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, próximo à fronteira entre o Tibete e o Nepal.

Terremoto de magnitude 6,9 no Tibete deixa mais de 90 mortos - (Divulgação/USGS) Divulgação/USGS
Terremoto de magnitude 6,9 no Tibete deixa mais de 90 mortos

A região afetada é conhecida por sua atividade sísmica intensa devido ao encontro das placas tectônicas da Índia e da Eurásia, que também contribuem para o levantamento das montanhas do Himalaia. Nas três horas seguintes ao terremoto, cerca de 50 tremores secundários foram registrados.

Em Katmandu, capital do Nepal, e em outras áreas afetadas, moradores relataram sentir tremores intensos. Embora o terremoto tenha sido sentido em partes da Índia, não há relatos de vítimas nesse país. A emissora estatal CCTV informou que aproximadamente mil residências foram danificadas na área atingida pelo sismo. O trabalho de resgate segue em andamento, e os números de mortos e feridos podem continuar a ser atualizados conforme as operações avançam.

Terremotos são comuns na região do Tibete

Os terremotos são comuns na região do Tibete devido a vários fatores geológicos, principalmente relacionados à dinâmica das placas tectônicas. Aqui estão os principais motivos:

  • Zona de colisão de placas tectônicas: O Tibete está localizado no ponto de convergência de duas grandes placas tectônicas: a placa indo-australiana e a placa eurasiática. A colisão contínua dessas placas cria grande pressão, resultando em terremotos.
  • Formação da Cordilheira do Himalaia: O processo de colisão entre essas placas também é responsável pela formação do Himalaia, uma das cadeias de montanhas mais altas do mundo. Esse movimento geológico é um fator importante para a ocorrência de tremores.
  • Atividade sísmica constante: A região do Tibete é marcada por uma atividade sísmica constante, com pequenas e grandes falhas geológicas que acumulam tensões ao longo do tempo, liberando-as de forma abrupta em forma de terremotos.
  • Aumento da pressão interna: O contínuo movimento das placas causa o aumento da pressão na crosta terrestre, o que pode gerar falhas e fraturas na região, resultando em tremores.
  • Histórico sísmico: O Tibete tem um histórico de terremotos significativos, o que evidencia a constante instabilidade geológica da área.

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