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Agentes públicos do Piauí são investigados por desvio de madeira apreendida

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em desfavor dos investigados nos estados do Ceará e Piauí

31/10/2024 às 14h25

31/10/2024 às 14h25

O Ministério Público do Piauí (MPPI), em parceria com o Ministério Público do Ceará (MPCE), deflagrou, na quarta-feira (30), a Operação Lignum para investigar agentes públicos suspeitos de desviar madeira apreendida na Serra da Ibiapaba, no Ceará. A operação envolveu o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nas cidades piauienses de Teresina, Piripiri e Pedro II, além dos municípios cearenses de Ipu e Tianguá.

Agentes públicos do Piauí são investigados por desvio de madeira apreendida - (Divulgação/MPPI) Divulgação/MPPI
Agentes públicos do Piauí são investigados por desvio de madeira apreendida

De acordo com as investigações preliminares, agentes públicos recebiam, em forma de “doação”, cargas de madeira apreendidas pelo Ibama e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, em seguida, repassavam esse material a empresários em troca de vantagens financeiras. Esse esquema teria levado ao envolvimento de diversos servidores, incluindo um delegado de polícia civil e um escrivão, ambos afastados das funções por 30 dias, enquanto as investigações prosseguem.

A operação cumpriu ao todo 12 mandados de busca e apreensão, e os materiais recolhidos serão analisados para aprofundar o inquérito. A investigação visa apurar possíveis crimes de associação criminosa, peculato, corrupção passiva e corrupção ativa.

O MPCE informou que o caso seguirá em acompanhamento ministerial e que os próximos passos serão focados na análise dos documentos e provas obtidos durante a operação, buscando esclarecer os detalhes e o alcance do suposto esquema de corrupção envolvendo servidores públicos e empresários.

A Operação Lignum, que significa "madeira" em latim, foi coordenada pelo Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) do MPCE e apoiada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos Ministérios Públicos dos dois estados. A investigação também teve o suporte da Delegacia de Assuntos Internos da Controladoria-Geral de Disciplina (CGD) do Ceará.


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