O litígio territorial entre Piauí e Ceará, que está no Supremo Tribunal Federal (STF), é tão complexo que não cabe soluções simplistas. A disputa por si só mexe com a vida de uma população de 245 mil pessoas que reside nos 13 municípios que poderão ser afetados. Primeiro, é preciso compreender que a “briga” na verdade é por uma área que sozinha representa 30% do PIB agrícola do Ceará e que tem grande potencial na produção de energia eólica. Por outro lado, é fundamental analisar o toma lá, dá cá que os moradores das áreas limítrofes são submetidos. Consultas médica, matrículas em escolas, por exemplo, são negadas aos moradores devido à falta de clareza nesses limites territoriais.
Proposta
Em meio a troca de farpas entre os dois estados, eis que surge uma proposta perspicaz. O deputado piauiense Gil Carlos (PT) conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa do Piauí a realização de audiência públicas itinerantes nas cidades envolvidas nas disputas para ouvir a população diretamente impactada pela questão territorial. A medida, de todas, parece ser a que até aqui vai in loco entender o tamanho do problema.
Amigo é coisa para se guardar
A deputada Bárbara do Firmino tem se aproximado cada vez mais de Fábio Novo. No plenário, sentam lado a lado, ela tem sido presença contante nos eventos da pré-campanha do petista e até mesmo em rodas sociais. A amizade, por ser tão recente, não passa despercebida dos deputados. Ontem, teve até self na Alepi para celebrar a parceria.
A pauta de Sílvio
O pré-candidato Sílvio Mendes aproveitou a pergunta do jornalista Tácio Cruz, durante coletiva de imprensa, para trazer o debate para pautas identitária e, de quebra, sinalizar para o movimento evangélico. A pergunta foi sobre o que não poderia faltar no plano de governo. Sílvio Mendes respondeu: “eu sempre fui contra o aborto, sempre fui cristão, uma pessoa de crença”.
Ficha suja
Na lista de políticos inelegíveis preparada pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) e que será encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), consta nomes de ex-gestores da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, Emgerpi, IPMT e outras. Mas é a quantidade de ex-gestores do IDEPI que chama atenção. São eles: Elizeu Morais de Aguiar, Wescley Raon de Sousa Marques, Francisco Átila Araújo Moura Jesuíno, Antônio da Costa Veloso Filho. Todos tiveram as contas julgadas irregulares no exercício de 2014. Em todo o estado, 758 políticos estão na lista.
Pega o pedófilo
O vereador Alan Brandão quer expor condenados pelo crime de pedofilia em Teresina. O parlamentar apresentou na Câmara Municipal um Projeto de Lei para a criação do Banco de Dados de Proteção da Criança e do Adolescente. Na prática, a ideia é a cria um cadastro de pedófilos na capital, contendo informações pessoais, imagem e as circunstância do crime. O texto prevê ainda que a responsabilidade da atualização ficará a cargo da Semcaspi.
Uruçuí
Um ano após ser alvo da Operação Cerrado, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Piauí (Gaeco/MPPI), o prefeito do município de Uruçuí, Dr. Wagner Coelho, foi denunciado ao Tribunal de Justiça do Piauí. O gestor que chegou a ser afastado do cargo é suspeito de desvio de recursos públicos por meio de contratação com sobrepreço. A denúncia foi recebida pelo desembargador Erivan José da Silva Lopes, da 2ª Câmara Especializada Criminal.