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Orçamento estadual cresce 15% no 1º quadrimestre e chega a 6 R$ bi, mas previdência preocupa

As receitas realizadas no período chegando a aproximadamente R$ 6,13 bilhões, uma elevação de 15% em comparação com o mesmo período de 2023.

02/07/2024 às 13h42

A Secretaria de Fazenda do Piauí apresentou na manhã desta terça (02) o balanço fiscal do primeiro quadrimestre das contas estaduais em 2024. Como o secretário Emílio Jr. já havia revelado ao Sistema O Dia, os números demonstraram uma elevação na arrecadação estadual, chegando a aproximadamente R$ 6,13 bilhões, o que representa uma elevação de 15% em comparação com o mesmo período de 2023.

Já as despesas liquidadas do Estado no 1º quadrimestre 2024 foram de, aproximadamente, R$ 5,54 bilhões, o que representa 28,34% da dotação atualizada. Pelos números o Estado apresentou um resultado primário acima da linha no montante aproximado de R$ 501,4 milhões e um resultado nominal abaixo da linha valor de R$ 546,4 milhões.

Apesar dos números ligeiramente positivos, o secretário demonstrou preocupação com as despesas da previdência, como revela o secretário de fazenda Emílio Jr.

“A gente demonstrou no primeiro quadrimestre que, entre aquilo que a previdência recebe e aquilo que o estado teve que pagar, nós tivemos um déficit de R$ 227 milhões. Ou seja, 60% das receitas desse fundo da previdência vem da alíquota patronal, que é paga também pelo próprio executivo, sai dos cofres do Estado”, afirmou.

Emílio Jr. Secretário de Fazenda
Secretário de Fazenda Emílio Jr - (Ascom Sefaz) Ascom Sefaz
Secretário de Fazenda Emílio Jr

De acordo com o gestor, caso o STF derrube pontos da Reforma da Previdência, a situação poderá piorar no Piauí.

“A nossa preocupação é essa questão do déficit. Tivemos a questão do STF que formou a maioria para a derrubada de alguns pontos da reforma da previdência de 2019. Se isso acontecer no estado do Piauí, poderá ter uma redução de R$ 500 milhões na previdência”, concluiu.

Equilíbrio Fiscal

O gestor comentou também o cenário de equilíbrio fiscal imposto no Estado com o corte de gastos no ano passado. A redução será importante para cobrir meses de queda na arrecadação deste ano.

“Esse incremento do primeiro quadrimestre é um reflexo do final do ano passado, Vai chegar um momento que as receitas não vão superar aquilo que o estado tem que pagar. Aí onde vai entrar a questão do equilíbrio. Se sobra mais esse mês, temos que guardar para os meses de arrecadação inferior”, finalizou Emílio Jr.

Técnicos da secretaria de fazenda durante audiência - (Ascom Sefaz) Ascom Sefaz
Técnicos da secretaria de fazenda durante audiência
Com informações SEFAZ