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Assim como os servidores e técnicos-administrativos da UFPI, os professores do IFPI (Instituto Federal do Piauí) também estão em greve por tempo indeterminado. Nesta segunda-feira (29) a categoria se reuniu em assembleia com a Reitoria da instituição para discutir algumas questões relacionadas ao funcionamento dos campi do Piauí e um dos pontos mencionados foi a possibilidade de suspensão do calendário acadêmico. A solicitação aguarda parecer da Procuradoria Jurídica.
Foram postos na mesa de negociação os termos do acordo com a Administração Superior do Ifpi com os docentes. Os representantes da categoria e do Instituto tentaram definir os serviços essenciais para uma posterior suspensão do calendário. O Sindifpi (Sindicato dos Docentes do Ifpi) ressaltou que essa suspensão não implica no cancelamento de contratos com os terceirizados.
Ficou acertada ainda a criação de uma comissão formada por seis membros da gestão do Ifpi e seis membros da comunidade acadêmica para discutir o Termo de Acordo com a proposição de suspender o calendário acadêmico. Este parecer será analisado na próxima reunião, marcada para acontecer na quinta-feira (02), conforme informou o Sindifpi em nota.
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Os professores do Ifpi estão em greve desde o dia 15 de abril. Os docentes reivindicam a reestruturação das carreiras, recomposição salarial e revogação das normas relacionadas à educação que foram aprovadas pelos governo Temer e Bolsonaro, como o Novo Ensino Médio. A categoria pede ainda reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste dos auxílios estudantis.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão, propôs reajuste de 43,6% no auxílio-alimentação. Com este reajuste, o benefício deve subir de R$ 658 para R$ 1 mil. A proposta também contempla reajuste de 51% nos recursos de assistência à saúde e aumento do auxílio-creche de R$ 321 para R$ 489,00.
O Sindifpi afirma que as propostas não atendem às demandas da categoria e reiterou que a greve dos professores no Ifpi segue por tempo indeterminado.
Em nota, a gestão do IFPI informou que “o canal de diálogo entre a Reitoria e os representantes dos Comandos de Greve segue aberto” e reiterou “o respeito à legitimidade do movimento e às reivindicações das categorias”.
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