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A Companhia Ferroviária e Logística do Piauí anunciou nesta segunda-feira, (17), obras de reforma e ampliação da linha férrea em Teresina, com investimento de R$230 milhões para serem utilizados nos últimos dois anos. O valor do investimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Atualmente, o sistema de metrô em Teresina é operado por meio do VLT (Veículos Leves sobre Trilhos) e tem enfrentado problemas relacionados à manutenção da linha férrea. O metrô circula ao longo de um percurso de 13,5 km de extensão, entre a região do Grande Dirceu e Centro da capital.
De acordo com Wilson Martins, presidente da Companhia Ferroviária, haverá a reforma completa da linha férrea e serão trocados um total de 30 mil dormentes, item que mantém a distância entre os trilhos, dando o suporte necessário para fixação.
“Essa obra vai trocar todos os trilhos. Os que aqui estão instalados são os TR-35 e vamos trocar por trilhos TR-45, bem mais fortes e mais consistentes. Todos esses dormentes, que estão na nossa linha férrea são de madeira e vão ser substituídos por dormentes de concreto armado. Para essa reforma, será interditado o trecho entre a Estação Itararé até a Estação do Dirceu Arcoverde. Esse transtorno acontece, mas a gente está trabalhando para resolver o problema definitivamente”, explicou.
Wilson Martins ressalta que haverá uma obra na Avenida Higino Cunha, que irá resolver o trânsito intenso na região.
“Na Avenida Higino Cunha é o nosso maior problema de passagem do trem, vai ser rebaixado na saída da ponte, próximo da Polícia Militar. Será uma obra importante de infraestrutura. Toda a terraplenagem já vai ser feita nesta primeira etapa, já preparando para uma segunda linha. Essa segunda linha com uma nova ponte, estamos chamamos de segunda etapa da obra. Entre quatro a cinco anos, a gente estará com metrô em Teresina, com qualidade de qualquer um do Brasil”, destacou.
Atualmente, são aproximadamente 5 mil pessoas que fazem uso diário do metrô na capital, no valor de R$ 1,00 por passagem.
Melhoria no deslocamento
O governador do Piauí, Rafael Fonteles, ressalta que a ampliação do sistema vai reduzir o tempo de deslocamento e melhorar o transporte público de passageiros, sendo um sistema mais atrativo que os convencionais, que permite a evolução futura para pré-metrô e metrô.
"A cidade de Teresina vem registrando, desde 2019, o colapso do sistema convencional de ônibus, seja com a redução de frota e linhas ou tentativa frustrada de utilização de terminais de integração, e vem sofrendo uma redução significativa do número de passageiros transportados. A capital, que também possui um sistema de VLT operando na linha - 1 sudeste, fazendo a ligação entre o Grande Itararé e o Centro da cidade, já registra aumento de demanda com o colapso do sistema convencional de ônibus", explica o gestor.
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