Tiago Falcão, filho do desembargador aposentado Augusto Falcão, morreu nesta segunda-feira (9), após sofrer parada cardíaca em Teresina. Tiago sofria de insuficiência renal e estava realizando um procedimento de hemodiálise, quando sofreu o infarto e acabou não resistindo.
Com 48 anos de idade, Tiago Falcão era casado e deixou duas filhas. Ele era irmão da ex-deputada estadual Juliana Falcão. Seu velório teve início às 15h de hoje, no Espaço Estrela da funerária Pax União.
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Por meio das redes sociais, seus amigos e familiares lamentaram a perda. “Dia triste com a partida do amigo Tiago Falcão. Peço a Deus que conceda conforto e paz aos familiares e amigos nesse momento de tristeza e dor”, disse o advogado Luciano Nunes.
A Associação dos Magistrados Piauienses (AMAPI) também lamentou a morte de Tiago.“Neste momento de luto, a AMAPI presta suas condolências à família e amigos de Tiago Falcão, expressando solidariedade e reconhecimento por sua breve, porém notável trajetória”, disse a entidade por meio de nota.
Insuficiência renal aumenta risco de ataque cardíaco
O equilíbrio entre o coração e os rins desempenha um papel vital no funcionamento do organismo, com cada órgão desempenhando funções cruciais que afetam diretamente um ao outro. O coração bombeia o sangue, que carrega oxigênio e nutrientes essenciais, para os rins, onde é filtrado e devolvido ao corpo, mantendo um ciclo essencial de saúde.
Recentes estudos revelam uma correlação preocupante entre pacientes com insuficiência renal crônica e o aumento das taxas de doença coronária, infarto agudo do miocárdio e morte súbita. Quanto mais avançada a perda de função renal, maior é o risco, chegando a ser até dez vezes maior em comparação com aqueles que apresentam doença renal em estágio inicial.
A fraqueza nos rins também impacta diretamente o coração. A debilidade renal desencadeia um desequilíbrio hormonal, elevando drasticamente o sistema que regula a pressão sanguínea na tentativa de suprir os rins com mais sangue. Esse desajuste pode resultar em um aumento da pressão arterial e, consequentemente, sobrecarregar o coração, aumentando o risco de problemas cardíacos.