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Graça Amorim se diz indignada com ação de infidelidade partidária do PP

O objetivo do PP é ocupar a cadeira de Graça no parlamento, concedida após a cassação do vereador Leonardo Eulálio (PL).

14/05/2024 às 12h27

A vereadora Graça Amorim (PRD) criticou na manhã desta terça (14), durante a sua primeira sessão como vereadora efetiva, a ação movida contra ela pelo seu ex-partido, o Progressistas. A sigla alega “infidelidade partidária” da vereadora que deixou a legenda para se filiar ao PRD. O objetivo do PP é ocupar a cadeira de Graça no parlamento, concedida após a cassação do vereador Leonardo Eulálio (PL).

Leonardo foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral que reconheceu fraude nas candidaturas de três mulheres na chapa do PL que concorreu à Câmara de Vereadores de Teresina em 2020. De acordo com o entendimento da corte, Kátia Silva Morais, Sônia Raquel e Jacira Gonçalves desempenharam o papel de candidatas “laranjas”, servindo para a sigla cumprir a cota de gênero, mas que na prática, não promoveram atos de campanha

Graça Amorim alegou que a ação seria uma evidência de “machismo” promovido pelo partido.

“Essa insistência do partido de questionar uma decisão judicial legítima, da maior corte do direito que é do Tribunal Superior Eleitoral, é claro que eu não fico conformada, é claro que eu fico indignada. Dois vereadores do meu partido saíram bem antes, o Neto do Angelim e o Valdemir Virgino, e não foram cobrados judicialmente, tiveram a anuência do partido”, afirmou.

Graça Amorim Progressistas Teresina Câmara vereadora - (Jailson Soares / O DIA) Jailson Soares / O DIA
Graça Amorim Progressistas Teresina Câmara vereadora

A parlamentar reforçou que não cometeu infidelidade partidária.

“Eu, que voltei a essa casa, depois de enfrentar um processo judicial cheio de questionamentos da parte adversária, que é natural, não é justo agora o partido vir me acusar de infidelidade partidária quando eu sai na janela. Quem tinha mandato podia sair, imagina eu, suplente de vereadora que sai dentro da janela que a legislação me permite. Não posso aceitar essa pecha, não fui infiel. Em 2022 fui candidata para ajudar o partido e completar a cota feminina”, concluiu.

O diretório municipal do Progressistas foi consultado, porém não quis se manifestar.

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