O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Teresina (Sindserm) agendou para segunda-feira (30) um protesto em frente à Prefeitura de Teresina, exigindo o pagamento de benefícios que não foram incluídos nos salários depositados neste sábado (28).
A justificativa do sindicato é que a prefeitura também precisaria realizar o pagamento do abono de férias coletivas aos profissionais da educação e férias individuais a outros servidores. Além disso, o sindicato cobra o pagamento de horas extras, plantões, 13º salário de servidores celetistas, adicional noturno da Guarda Municipal e de agentes de trânsito e portaria, bem como os valores devidos a servidores terceirizados.
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O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, afirmou que os servidores irão cobrar da prefeitura todos os valores pendentes: “Além da desorganização, que é pública e notória, existe a intenção de beneficiar empresários apaniguados do grupo político da atual gestão”. Ele também destacou que desconhece uma situação semelhante na história de Teresina.
A Prefeitura de Teresina efetuou o pagamento dos servidores municipais, que deveria ter ocorrido no dia 24. No entanto, quem tentou acessar o dinheiro encontrou a conta vazia, pois o salário foi estornado pelo Banco do Brasil, responsável pela transação.
A ordem de pagamento foi dada após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) autorizar o desbloqueio parcial das contas da prefeitura em decisão emitida na última quinta-feira (26). As contas da PMT haviam sido bloqueadas até o encerramento do exercício financeiro de 2024 em medida liminar, após uma denúncia apresentada pela equipe de transição liderada pelo vice-prefeito eleito, Jeová Alencar.
Ainda na tarde deste sábado (28), os servidores públicos da prefeitura receberam novamente seus salários, mas, de acordo com informações do Sindserm, os valores depositados estavam incompletos. O sindicato informou que está protocolando um documento junto ao TCE para exigir o pagamento de férias, horas extras e adicionais.
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