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Corpo de advogado desaparecido em Luís Correia é encontrado no Maranhão

Raimundo José Costa Siqueira, de 41 anos, havia desaparecido no último dia 06 de abril, no litoral piauiense

24/04/2022 08:12

Um corpo em avançado estado de putrefação foi encontrado neste sábado (23) numa praia na cidade de Humberto de Campos, no Maranhão. De acordo com investigações da Polícia Civil, parentes reconheceram o corpo como sendo do advogado Raimundo José Costa Siqueira, de 41 anos, após analisarem uma tatuagemO advogado havia desaparecido no último dia 06 de abril, em Luís Correia. 

O corpo foi encontrado pela Capitania dos Portos do Brasil e o Corpo de Bombeiros. O Instituto de Medicina Legal maranhenses foi acionados. O caso está sendo acompanhado pelo delegado Aldely Fontenele. Segundo informações repassadas por ele, os restos mortais serão submetidos a exame de DNA e posteriormente entregues aos familiares para sepultamento. 

(Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

O achado do corpo confirma a linha de investigação da Polícia Civil do Piauí, na qual o cadáver foi jogado em alto-mar para dificultar as investigações.

Sobre o crime

Raimundo José estava na zona rural de Luís Correia na noite do último da 06 de abril, em um veículo modelo S10, quando teria sido surpreendido por dois indivíduos. Os criminosos teriam se passado por policiais e abordaram o advogado e um militar, identificado com Anderson, que fazia a sua segurança. Em seguida o advogado teria sido alvejado por três disparos de fuzil. Baleado na perna o policial conseguiu escapar, porém o corpo do advogado teria sido levado pelos criminosos.

Advogado foi preso em 2019

Na ficha criminal de Raimundo José consta uma prisão em fevereiro de 2019 pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. O advogado era proprietário de uma autoescola e foi acusado de aplicar golpes contra alunos que tentavam tirar a CNH.

De acordo com a investigação da Delegacia de Combate aos crimes contra o Patrimônio (DEPATRI), Raimundo José adquiriu a autoescola em 2017 e continuou a utilizá-la em nome da antiga proprietária, apesar de a empresa não estar mais credenciada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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