A Prefeitura Municipal de União realizou, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC) em parceria com as secretarias de Educação, Esportes e Conselho Tutelar uma caminhada alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. A caminhada faz parte da Campanha Faça Bonito, que é lembrada nacionalmente no dia 18 de maio.
A caminhada teve início com concentração no Balão Hall e seguiu pelas ruas da cidade até a Praça de Eventos. Secretários municipais, servidores, estudantes, crianças e jovens que são atendidos pelos CRAS e a comunidade em geral também participaram.
Durante o evento os participantes presenciaram apresentações lúdicas, danças e peças de teatro que simbolizaram a luta contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.
Para a secretária de Assistência Social e Cidadania, Martina Cavalcante, a campanha é importante para a conscientização das pessoas. “É uma realidade que devemos combater orientando, conversando e explicando. A campanha é de grande importância e tem unido toda a sociedade. Estamos mobilizando estudantes, professores e toda a população nesta luta!”, disse.
O secretário de Educação, Marcone Martins, representou o prefeito durante o evento e ressaltou a importância da iniciativa. "Nosso gestor está ausente aqui pois está participando de reunião em Teresina. Não podemos deixar de ressaltar a importância desta campanha e dizer que nós que fazemos a Educação também estamos mobilizados", destacou.
SOBRE O 18 DE MAIO
O 18 de maio é conhecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.