Investir na graduação
no primeiro semestre de 2022 é o desejo de 63% dos estudantes participantes da
pesquisa “Observatório da Educação Superior – 5ª edição: Perspectivas para
2022”, feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior
(ABMES) em parceria com a Educa Insights. Conforme apuração, houve aumento no
número de interessados em começar uma faculdade no ano que vem.
A pesquisa, divulgada nessa terça-feira (23), compara a
intenção dos estudantes ouvidos em novembro de 2020 com entrevistados neste
ano. Conforme o levantamento, 63% dos estudantes que responderam à pesquisa
declararam ter planejamento para começar a faculdade no primeiro semestre de
2022. No mesmo período do ano passado, apenas 38% dos entrevistados tinham
intenção de se matricular no semestre seguinte.
A pesquisa perguntou aos estudantes, também, sobre a
preferência da modalidade de curso: presencial, a distância ou híbrido. Conforme
as respostas, 45% da carga horária dos cursos deveriam ser dedicadas às aulas
presenciais tradicionais, enquanto o restante deveria ser ministrado ou por
aulas remotas (16%), por conteúdos digitais (16%) ou mesmo por trabalhos
práticos em comunidades ou empresas (23%).
Entre os estudantes que escolhem cursos na modalidade a
distância, 67% querem começar imediatamente e 13% pretendem iniciar na
metade de 2022. Quando a preferência é um curso presencial, 63% querem
ingressar no próximo semestre e 14% no segundo semestre de 2022.
Para o diretor-presidente da ABMES, Celso Niskier, a
pesquisa identifica o crescimento da confiança dos estudantes em ingressar na
graduação com o avanço da vacina e a retração da pandemia no Brasil. Nesse
cenário, Niskier destaca que as instituições de ensino devem se preparar para
receber os alunos pós-pandemia após a experiência com o ensino remoto.
“Ficou bem claro que o futuro do ensino é híbrido e que os
jovens querem o melhor dos dois mundos. Está nas mãos das instituições esse
desejo de combinar as atividades híbridas e presenciais. Esses candidatos
procuram universidades que oferecem programas flexíveis que combinam presencial
com remota, com trabalhos práticos. As que souberem oferecer esse modelo
híbrido terão maior chance de captação”, afirma Niskier.
A pesquisa foi feita entre 14 e 16 de novembro, via
internet, com consulta a 1.043 estudantes considerados potenciais alunos de
cursos presenciais e a distância em instituições particulares de ensino
superior, em todas as regiões brasileiras.
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Fonte: Agência Educa Mais Brasil