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Com Lula, Wellington Dias desembarca em Roraima e acompanha suporte à comunidade Yanomami

Indígenas, nesse momento, sofrem com insegurança social, doenças infecciosas e desnutrição.

21/01/2023 18:09

O ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, desembarcou neste sábado (21) para, ao lado do presidente Lula, acompanhar a rede de suporte do Ministério à Comunidade Yanomami. O objetivo do governo é agir de forma emergencial; levantar informações e traçar metas imediatas para o enfrentamento da crise social e de saúde daquela população. Indígenas, nesse momento, sofrem com insegurança social, doenças infecciosas e desnutrição.

O ministro registrou que já chegaram a Roraima cerca de cinco mil cestas de alimentos, o que corresponde a cerca de 80 toneladas. Elas vieram do Amapá em aviões da FAB, e correspondem a uma parceria entre MDS, Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Funasa e Forças Armadas. O trabalho de estocagem e distribuição das cestas já começou. 

A visita do presidente, e do ministro, ocorreu após o estabelecimento de um Comitê integrado entre ministérios e a declaração da situação de emergência de saúde pública na região para enfrentar à desassistência sanitária no território Yanomami. O Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami iniciou força-tarefa desde o conhecimento sobre a crise enfrentada pela comunidade. 

(Foto: Divulgação/MDS)

Neste sábado, o ministro se encontrou com o líder indígena Davi Kopenawa, que elencou a série de prioridades que precisam ser enfrentadas, em caráter de emergência pelo governo. “A nossa prioridade é cuidar de saúde. A gente não tem médico, fica dois, três meses, esperando atendimento”, disse ele ao relacionar demandas na área da educação, como escolas mais próximas, e apoio social à comunidade. 

“É uma vergonha presenciarmos indígenas morrendo de fome no país que é o quarto maior produtor de alimentos do mundo. As equipes indígenas e as autoridades de Roraima disseram que ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram neste genocídio, agravado por ser dentro de um território Yanomami, de proteção e responsabilidade  federal, que permitiu garimpo ilegal, mercúrio contaminando as águas e presença do crime organizado", afirmou Wellington Dias.

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