No dia 15 de agosto é comemorado o Dia do Solteiro. Enquanto algumas pessoas fazem questão de ter um companheiro(a), outros não abrem mão da solteirice. Dependendo das características, é possível identificar que tipo solteiro você é: aquele romântico, mas que está dando um tempo porque terminou recentemente um relacionamento, ou aquele que gosta da curtição. Qual seu tipo de solteirice e como lidar diante de cada situação?
- Curtindo a solteirice
Mergulhar de cabeça na solteirice, para muitos, chega a ser um estilo de vida. Essas almas livres gostam de sair sem a obrigatoriedade de dar satisfação, curtem festas, a paquera, viagens e conhecer pessoas. Na maioria das vezes, são libertas e confiantes.
“Pessoas com esse estilo de vida podem ou não ser confiantes, isso depende de várias fatores: a própria autonomia e independência, por exemplo, a priorização do bem-estar. É importante deixar claro que o fato de o indivíduo ter esse comportamento não significa que ele não tem compromisso, pode ser alguém que apenas se sente melhor ou confortável com as escolhas feitas. Se é bom e saudável para ele, não devemos julgar”, destaca a psicóloga Maria Clara de Brito.
- Solteiro por opção
Após tantas tentativas frustradas de encontrar alguém interessante, algumas pessoas optaram por simplesmente seguirem sozinhas nessa jornada da vida. Geralmente são aquelas mais desapegadas e maduras, que trazem em sua bagagem experiências balizadoras para os novos relacionamentos e parceiros, afinal, elas sabem bem o que querem e fogem dos relacionamentos líquidos, cada vez mais comum.
“O fato de ser uma pessoa mais velha, com certeza influencia nas experiências amorosas, pois já viveu muitas etapas, conheceu muitas pessoas, mas a decisão escolhida de ser solteiro ou solteira é estritamente pessoal e varia de pessoa para a pessoa. É importante lembrar que são decisões que devem ser acertadas conforme os valores e interesses pessoais para que cada um se realize nos próprios ideais”, pontua a especialista.
- Pausa em romances
Em geral, quem acaba de terminar um relacionamento, tende a se recolher e dar um tempo nos romances. Essas pessoas aproveitam esse momento para se autoconhecer e direcionam suas energias - pessoais e profissionais - em outras coisas. A psicóloga Maria Clara de Brito comenta que essa é uma excelente oportunidade para se fortalecer e reavaliar suas prioridades. Ela acrescenta ainda que emendar um relacionamento no outro pode ser traumático para ambas as partes.
“Antes de iniciar qualquer relacionamento é importante que você esteja preparado de fato para isso. Todo término, mesmo que de forma amigável, vem com luto pelas coisas vividas e pela falta desse parceiro, já que você tinha alguém ao seu lado em todos os momentos. Vale ressaltar que, antes de iniciar um novo compromisso, é necessário estar bem consigo mesmo e, para isso, se redescobrir na própria identidade, reavaliar as prioridades e se curar emocionalmente das questões que podem vir a tona de um antigo relacionamento”, disse.
- Escolher ser solteiro
Ser solteiro tem, sim, suas vantagens, sobretudo por oportunizar que o indivíduo priorize mais tempo para si. Estar só não é sinônimo de solidão, pelo contrário, exige muito autoconhecimento e é uma decisão que poucos têm coragem de tomar.
“Sendo solteiro, você obviamente não precisa dar tantas satisfações, pode fazer escolhas apenas voltadas para necessidades próprias, tem foco em aventuras e consegue explorar mais o mundo. Ser solteiro não é sinônimo de solidão, assim como qualquer escolha feita, é sinônimo de decisão e só cabe ao indivíduo dizer o que é melhor para ele, e devemos sempre respeitar, acima de tudo”, complementa Maria Clara de Brito.
A psicóloga enfatiza também que o comportamento de cada indivíduo pode indicar quanto aos seus interesses próprios e o que busca no outro. Por meio dessas características, pode-se traçar um perfil e estabelecer se essa pessoa é daquelas que almeja casar e tem vontade de construir uma família ou se tem preferências por sair e curtir a vida. O campo social onde essa pessoa está inserida também pode influenciar.
“Você tende a ter comportamentos parecidos aos daqueles que mais fazem parte de sua vida ou rotina. É válido que as escolhas dizem muito sobre aquilo que queremos e fazemos”, concluiu a psicóloga.
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