O primeiro debate após a cadeirada de Datena em Pablo Marçal foi marcado por gritaria, troca de acusações e brigas entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Transmitido pela Rede TV! e o Portal Uol nesta manhã (17), o debate contou com a participação dos candidatos que lideram a disputa: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Maria Helena (NOVO), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tábata Amaral (PSB).
O primeiro bloco foi dominado pelo embate entre Datena e Marçal sobre a cadeirada dada pelo apresentador no candidato do PRTB na última vez em que haviam se encontrado. Pablo Marçal chamou Datena de “orangotango” e chamou a atitude do apresentador de “tentativa de homicídio”. “Eu estava terminando minha fala falando que o Datena não é homem e aqui eu ratifico. Ele não é um homem: ele é um agressor e as cadeiras aqui foram parafusadas no chão porque ele teve um comportamento análogo ao de um orangotango numa tentativa de homicídio contra mim”, disparou Marçal.
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O ex-coach ironizou ao agradecer aos demais candidatos que, segundo ele, não foram solidários à agressão por ele sofrida. Datena pediu direito de resposta e disse ser um homem de princípios que respeita a família e que, por causa disso, “não bateria em um covarde duas vezes”, se referindo a Pablo Marçal.
Ainda no primeiro bloco, uma gritaria entre Marçal e Ricardo Nunes terminou por interromper momentaneamente o debate. O candidato do PRTB relembrou a acusação de violência doméstica feita pela esposa de Nunes em 2011. Em direito de resposta, Ricardo Nunes mencionou a condenação de Marçal na Operação Pégasus, da Polícia Federal em 2010, que apurou a invasão de contas bancárias pela internet.
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As trocas de acusações persistiram no segundo bloco, mas desta vez entre Tábata Amaral e Maria Helena. A candidata do NOVO acusou a candidata do PSB de usar jatinho para fazer viagens pessoais. Tábata rebateu dizendo que vai processar Maria Helena por “trazer uma afirmação que não corresponde à realidade”.
O debate transmitido pela Rede TV! e o Portal Uol aconteceu na sede da emissora, em Osasco-SP. A produção do programa confirmou que parafusou as cadeiras no chão e que definiu como regra a expulsão do candidato que praticasse agressão verbal.
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