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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 acontecem nos dias 03 e 10 de novembro, sendo no primeiro dia aplicadas as disciplinas de Português, História, Geografia, além de Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física, e a Redação. Ao todo, o Enem é composto por 180 questões, sendo, no primeiro dia, 45 questões de Linguagens e Códigos e 45 questões de Ciências Humanas.
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Os professores das disciplinas de Português, História e Geografia deram algumas dicas do que os estudantes precisam ficar atentos e quais os assuntos mais cobrados. O professor Alex Romero, que ministra as aulas de Português, Literatura e Artes, lembra que um dos pontos cobrados na prova é a interpretação de texto. Apesar de ser um assunto muito temido pelos candidatos, o profissional lembra que a preparação é a principal aliada para o bom resultado.
Interpretação de texto não existe uma fórmula, mas é preciso treinar. Importante focar em intertextualidade e gêneros textuais. Tanto na Língua Portuguesa quanto em Artes e Literatura, o Enem exige do aluno que tenha conhecimento técnico e entenda o contexto das obras, não quem é o autor. Na Literatura, o aluno deve garantir que consiga analisar o texto literário, entender o gênero e interpretar, observando as condições de publicação da época, o contexto histórico
Alex Romero ressalta que, como o Enem está bem próximo, a melhor dica é realizar simulados e exercícios para fixar os assuntos e observar quais pontos estão errados e precisam ser melhorados até o dia da prova. Porém, o professor reforma que deve ser apenas uma revisão do que já foi estudado. “Arte Moderna e Arte Contemporânea, assim como Literatura Moderna e Literatura Contemporânea, são os conteúdos mais cobrados, então, vale a pena revisitá-los para ter mais chances de acertar na prova”, orienta.
Já o professor de História, Flávio Coelho, lembra que essa disciplina dialoga diretamente com as demais disciplinas de Ciências Humanas. Para ele, as apostas de questões devem ser aquelas relacionadas à cidadania, de forma interdisciplinar.
“É bom também ficar de olho em temas como os regimes totalitários e as revoluções, além de pontos destaques da História do Brasil, desde os povos originários, passando pelos negros escravizados, as revoltas e a Independência do Brasil”, comenta.
O docente explica que, atualmente, o Enem não cobra os momentos históricos com “decoreba”, no qual o aluno precisa memorizar datas e eventos, porém, ele reforça que é importante saber interpretar o conteúdo. “Uma dica que dou é prestar atenção nas entrelinhas e sempre conferir a fonte do texto base da questão, que lhe darão subsídios para responder corretamente. Nesta reta final, não é mais o momento para o aluno buscar o livro e imergir no conteúdo, prefiro que ele resolva questões. A última semana é para diminuir o ritmo e, assim, conseguir fazer uma boa prova a partir do que absorveu de aprendizado ao longo do ano”, complementa.
O professor de Geografia, Tiago Castelo, fez suas apostas e destacou possíveis assuntos que poderão cair na prova. Dentre as competências exigidas na disciplina de Geografia, e que exigem atenção dos alunos, estão: a relação do ser humano com o espaço geográfico; a forma que os estados lidam com os problemas de ordem social, política, ambiente e etc; questões das mudanças climáticas; desenvolvimento sustentável; a guerra tecnológica, e atualidades dos últimos quatro anos.
“Outro ponto que os alunos precisam ficar atentos é na relação de escala local e escala global. Na Geografia, temos a escala geográfica e escala cartográfica, que estão cruzadas com outras disciplinas. O aluno precisa relembrar esses pontos principais e treinar questões, focando em uma revisão mais ampla, com base no padrão de questões do Enem.
Há três temas que aposto fortemente: as projeções cartográficas, a perspectiva tecnológica, e os domínios morfoclimáticos. Então, revisar esses conteúdos pode ajudar bastante, além de aproveitar a reta final para resolver mais questões, treinar o tempo de prova e rever todas as estratégias”, finaliza Tiago Castelo, professor de Geografia.
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