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Febre de Oropouche: conheça a doença que pode ser novo surto no Brasil

O primeiro caso da doença foi registrado no Rio de Janeiro

01/03/2024 às 10h47

Após o registro do primeiro caso da Febre de Oropouche (FO) no Rio de Janeiro, autoridades de saúde passaram a investigar a possibilidade de um surto da doença em todo o país. O caso de um homem de 42 anos acometido pela doença foi divulgado nesta quinta-feira (29).

O diagnóstico foi confirmado por meio de exame laboratorial realizado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), o paciente não necessitou de internação e está apresentando uma boa evolução em seu quadro clínico. Ainda segundo informações do órgão, o homem diagnosticado com a Febre Oropouche pode ter sido importado do Norte do Brasil, já que o paciente havia feito uma viagem para o Amazonas.

Febre de Oropouche: conheça a doença que pode ser novo surto no Brasil - (Jim Gathany/CDC) Jim Gathany/CDC
Febre de Oropouche: conheça a doença que pode ser novo surto no Brasil

Saiba o que é a Febre Oropouche

A Febre Oropouche é uma doença provocada por um arbovírus. A principal forma de transmissão da doença é da mesma forma da dengue, através da picada do mosquito, só que nesse caso, trata-se do Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos como maruim. O vírus Orthobunyavirus oropouche (OROV) é mantido no sangue desses insetos após eles picarem uma pessoa ou animal infectado. Atualmente, não há um tratamento específico para esta condição, no entanto, é fundamental que o paciente descanse e receba acompanhamento médico regular. Para aliviar os sintomas, que são semelhantes aos da dengue, podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos convencionais.

Os sintomas geralmente persistem por um período de dois a sete dias e incluem febre, cefaleia, dores musculares e articulares, além de possíveis manifestações como tontura, dor ocular, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode ocorrer encefalite.

As investigações dos órgãos de saúde apontam que por enquanto o alerta para o surto da doença no Rio de Janeiro são baixos, mas há capacidade de expansão da febre no Brasil.

Com edição de Nathalia Amaral