Essa quinta-feira (23) foi um dia de fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre já estava alguns dias sem registro de chuvas e agora recebeu precipitações prolongadas causando alagamentos de ruas e avenidas no centro-sul da capital.

Após as grandes enchentes no início do mês, Porto Alegre que já estava se recuperando das águas, voltou a ficar inundada e muitas pessoas tiveram de deixar suas casas. Um relatório do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) da cidade, explica que os alagamentos estão acontecendo por conta da falta de drenagem em algumas áreas causada pelo acúmulo de lixo. "Como o nível destes arroios está elevado, as águas da chuva não têm para onde escoar. Por isso, acabam retornando pelas bocas-de-lobo", informou o órgão, em postagens nas redes sociais.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Fortes chuvas no Rio Grande do Sul voltam a alagar ruas de Porto Alegre

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que a capital já aguardava pelas chuvas baseado nos alertas emitidos pela Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). "Essa chuva se concentrou muito durante a manhã, especialmente no Belém Novo. A notícia que me traz o Inmet [Instituto Nacional de Meteorologia] é que só na região sul [de Porto Alegre] choveu 100 milímetros. Então, o que era um problema das áreas alagadas estendeu-se praticamente para toda a cidade com essa chuvarada e aí, nós temos sérios problemas, além das áreas alagadas", afirmou. Além disso, o prefeito anunciou que as aulas nas escolas da rede pública foram suspensas para evitar a circulação de veículos e pessoas durante os fortes temporais.

Alerta de mais chuvas em Porto Alegre

Ainda nessa sexta-feira (24), o Inmet emitiu um alerta para fortes chuvas em porto Alegre. Segundo o órgão, há uma sinalização laranja para a presença de tempestades com chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e queda de granizo além da Intensificação dos ventos nas regiões litorâneas.

O Inmet sugere ainda que, em caso de rajadas de vento, as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. "Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia", acrescenta o instituto. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).