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IBGE: IPCA de setembro foi de -0,29%, terceiro mês seguido de deflação

O setor de transportes foi um dos principais responsáveis pelo impacto negativo na inflação.

11/10/2022 09:26

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro foi de -0,29%, terceiro mês seguido de deflação. Foi a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (11).

No ano, o IPCA acumula alta de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%, abaixo dos 8,73% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, a variação havia sido de 1,16%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro tiveram queda em setembro. Apesar de recuar menos do que no mês anterior (-3,37%), o grupo dos Transportes (-1,98%) contribuiu novamente com o impacto negativo mais intenso sobre o IPCA do mês: -0,41 ponto percentual (p.p.).

(Foto: Arquivo / O DIA)

Na sequência vieram Comunicação (-2,08%) e Alimentação e bebidas (-0,51%), ambos com -0,11 p.p.Além disso, o grupo Artigos de residência, que havia subido 0,42% em agosto, recuou 0,13% em setembro.

Transportes

Os Transportes (-1,98%) registraram queda pelo terceiro mês consecutivo. Assim como nos meses anteriores, o resultado é consequência da redução no preço dos combustíveis (-8,50%). A gasolina (-8,33%) contribuiu com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro (-0,42 p.p.). Os outros três combustíveis pesquisados também apresentaram queda: etanol (-12,43%), óleo diesel (-4,57%) e gás veicular (-0,23%). 

Houve ainda o recuo nos preços das motocicletas (-0,08%), dos automóveis novos (-0,15%) e dos automóveis usados (-0,38%), que haviam subido no mês anterior. Ainda em Transportes, destaca-se a alta de 8,22% nas passagens aéreas, após a queda de 12,07% em agosto. Com isso, as passagens aéreas tiveram o maior impacto individual positivo no índice de setembro (0,05 p.p.), entre os 377 subitens pesquisados

Maiores elevações

No lado das altas, destacam-se os grupos Vestuário (1,77%), com a maior variação positiva do mês, e Despesas pessoais (0,95%), com a maior contribuição positiva (0,10 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o 0,12% de Educação e o 0,60% de Habitação.

Fonte: Com informações do IBGE
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