O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nessa segunda-feira (30), o decreto de reajuste que eleva o salário mínimo para R$ 1.518 a partir do dia 1º de janeiro de 2025. O decreto com o reajuste deverá ser publicado na edição do Diário Oficial da União nesta terça-feira (31).
De acordo com informações do Governo Federal, o salário mínimo de R$ 1.412 subirá para R$ 1.518 - uma alta de 7,5%, ou seja, R$ 106 a mais que o montante vigente. O novo valor deverá impactar os salários recebidos pelos trabalhadores no começo de fevereiro.
O cálculo para o novo salário mínimo considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa ganho real acima da inflação.
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltou os esforços do Governo Federal no que diz respeito ao reajuste do salário mínimo acima da inflação durante o governo Lula.
“É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, disse.
Com INPC a 4,84% e PIB de 2023 a 3,2%, o salário mínimo seria de R$ 1.528 em 2025. Vale ressaltar ainda que o reajuste do salário também levou em consideração o novo pacote fiscal do Ministério da Fazenda, que mudou a proposta e limitou o avanço ao arcabouço fiscal, com variação máxima de 2,5%.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor do salário mínimo.
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