Após quatro dias internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora segue sob cuidados semi-intensivos. A transferência para a nova fase do tratamento foi confirmada pelo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (13). Lula, que tem 79 anos, continua em recuperação após passar por duas cirurgias em decorrência de um acidente doméstico sofrido em outubro. A evolução positiva do presidente é observada pela equipe médica, que prevê a alta para a próxima terça-feira (17).
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Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês na noite de segunda-feira (9), após sentir fortes dores de cabeça. Exames revelaram uma hemorragia decorrente da queda que sofreu no banheiro em outubro. Na madrugada de terça-feira (10), ele passou por uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma no cérebro. Na quinta-feira (12), o presidente foi submetido a outro procedimento, uma embolização de artéria meníngea média, com o objetivo de prevenir novos sangramentos.
Com a saúde estabilizada, Lula deixou a UTI e está agora sob monitoramento em cuidados semi-intensivos. Segundo o boletim médico, o presidente se alimenta normalmente e caminha pelos corredores do hospital. A equipe médica revelou ontem (12), com a evolução positiva do quadro, a previsão é de que Lula tenha alta na próxima terça-feira (17). Durante o período de recuperação, ele deverá repousar e evitar esforços físicos e mentais.
Enquanto o presidente Lula permanece em recuperação, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem assumido compromissos representativos, como a condução de atividades no Congresso e outras funções executivas. A equipe de ministros, incluindo o ministro da Fazenda Fernando Haddad, segue coordenando pautas importantes, como o pacote fiscal em discussão no Congresso.
Embolização de artéria meníngea média
A embolização da artéria meníngea média é um procedimento médico realizado para bloquear parcialmente ou completamente o fluxo sanguíneo para uma área específica da artéria meníngea média. Essa artéria é uma das principais responsáveis pela irrigação sanguínea das meninges, as membranas que envolvem o cérebro.
A embolização pode ser indicada para o tratamento de diversas condições, como:
- Aneurismas intracranianos: Quando há um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo) na área da artéria meníngea média, a embolização pode ser feita para prevenir o rompimento do aneurisma.
- Fístulas arteriovenosas (FAVs): As fístulas arteriovenosas ocorrem quando há uma conexão anormal entre uma artéria e uma veia. A embolização pode ser usada para interromper essa conexão e evitar complicações.
- Tumores: Alguns tipos de tumores, como os meningiomas, podem ser vascularizados pela artéria meníngea média. A embolização pode ser utilizada como uma forma de tratamento paliativo para diminuir o fluxo sanguíneo no tumor antes da remoção cirúrgica.
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