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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o atual Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, para chefiar as ações federais de reconstrução no Rio Grande do Sul, após a tragédia climática que atingiu o estado. Aos 59 anos, Pimenta, gaúcho e deputado federal licenciado pelo PT, assume a responsabilidade de coordenar a resposta do governo à crise que deixou 149 mortos e milhares de desabrigados.
O novo cargo, de caráter extraordinário, implica que Pimenta permanecerá à frente das iniciativas de reconstrução enquanto perdurar a situação de calamidade pública no estado. Sua nomeação e os detalhes sobre suas atribuições serão oficializados nesta quarta-feira (15), durante a visita de Lula ao Rio Grande do Sul.
Quem é Paulo Pimenta?
Paulo Pimenta iniciou sua carreira política em 1988 como vereador em Santa Maria, sendo reeleito em 1992. Posteriormente, em 1998, ascendeu à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e, quatro anos depois, foi eleito para a Câmara dos Deputados. Ao longo dos anos, consolidou sua presença política, sendo reeleito como deputado federal em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022, quando obteve a maior votação para um candidato do PT no estado desde 2010.
Antes de assumir o cargo na Secretaria de Comunicação da Presidência, nomeado por Lula em 2023, Pimenta ocupou o posto de presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso entre 2012 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. Desde o início do terceiro mandato de Lula, em janeiro de 2023, atua como secretário de Comunicação.
Sua gestão na Secom já foi alvo de críticas por parte de ministros e do próprio presidente, que demandou em uma reunião ministerial uma melhor divulgação das ações governamentais.
Como um dos principais membros do governo envolvidos na resposta às enchentes no Rio Grande do Sul, Pimenta é cogitado para concorrer como candidato a senador ou governador pelo estado em 2026.
A nomeação de Pimenta para liderar os esforços de reconstrução foi recebida com diversas reações. Enquanto alguns nas redes sociais criticaram a escolha de Lula, acusando aliados do presidente de fazer uma "campanha antecipada", outros elogiaram a indicação e o desempenho de Pimenta até o momento durante a crise. Ele é o único representante gaúcho no primeiro escalão do governo federal.
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