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Dados do “Perfil das Mulheres em TI no Brasil” apontam que menos de 1% das mulheres trabalham na área de tecnologia. Isso percentual corresponde a 69,8 mil profissionais femininas. O levantamento foi realizado numa base de mais de 93,3 milhões de pessoas do gênero feminino. Em comparação ao público masculino, 0,33% trabalham na área de TI, conforme levantamento feito com 92,4 milhões de homens no país. A pesquisa foi feita por uma empresa voltada para serviços de informações e considerou a representatividade feminina na área de tecnologia da informação.
Em relação à renda dessas mulheres, quatro em cada 10 (40,4%) recebem entre R$ 2,5 a R$ 5 mil mensais. Em comparação à população feminina geral, 20,6% se encaixam nessa classificação. Enquanto 4,6% das brasileiras ganham mais de R$ 7,5 mil mensais, 18,2% profissionais em TI estão inseridas nessa faixa.
A pesquisa revelou também a classe social e, a partir da análise, é possível afirmar que a maioria se concentra na classe B (42,2%).
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Nesta sexta (08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados sobre a representatividade feminina em posições de liderança. No Piauí, apenas 22,8% das pessoas em cargos de gerência são mulheres. Essa é a menor proporção entre todos os estados do Brasil.
Os dados, referentes ao ano de 2022, mostram que, as menores proporções também são observadas no estado de Goiás, com 26,1%, e no estado do Ceará, com 28,5%. Já o maior percentual de mulheres em cargos de gerência ocorre no estado do Acre, onde 58,6% dos cargos de liderança são ocupados pelo gênero feminino.
Além disso, a representatividade feminina é mínima na política. No Piauí tem o segundo maior percentual de vereadoras do Nordeste, entretanto, não possui nenhuma deputada federal.
Conforme os dados do IBGE, dos 2.144 vereadores eleitos nas 224 cidades do estado, 429 são mulheres, representando 20% das cadeiras nos legislativos municipais. Os números de representatividade feminina do Piauí são menores apenas que o estado do Rio do Grande do Norte.
Os dados da representatividade feminina nos municípios contrastam com a baixa representatividade nos âmbitos estadual e federal. Dos três senadores do Estado, nenhuma mulher foi eleita para uma cadeira efetiva. Suplente de Wellington Dias, Jussara Lima (PSD) assumiu após a ida de Wellington Dias para o Ministério do Desenvolvimento Social. Dos 81 membros do Senado, apenas 15 são senadoras, 18% de representação.
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