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Polícia Federal investiga presidente do Solidariedade por desvio de R$ 36 milhões

Além de Eurípedes Júnior, sete mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em São Paulo e no Distrito Federal

12/06/2024 às 10h24

Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Fundo do Poço. A ação policial tem como objetivo desarticular uma ação criminosa que desviava recursos do fundo partidário destinado ao Solidariedade nas eleições de 2022.

As investigações surgiram com uma denúncia feita por um ex dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) que hoje é integrado ao Solidariedade. Segundo a PF, o principal alvo da operação é Eurípedes Júnior, atual presidente do Solidariedade. De acordo com informações, aproximadamente R$ 36 milhões teriam sido desviados do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022.

Polícia Federal investiga presidente do Solidariedade por desvio de R$ 36 milhões - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal investiga presidente do Solidariedade por desvio de R$ 36 milhões

Além de Eurípedes Júnior, sete mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em São Paulo e Distrito Federal. Dentre eles, três pessoas já foram presas: a tesoureira do partido, Cintia Lourenço; Alessandro Sousa da Silva (Sandro do Pros) e o ex-deputado estadual, Berinaldo da Ponte. Conforme dito pelo Departamento da Polícia Federal, “o grupo desviava recursos do Fundo Partidário e Eleitoral e se apropriava deles, utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”.

Por meio de empresas feitas de fachada e laranjas a lavagem de dinheiro era realizada com superfaturamento dos serviços prestados aos falsos candidatos e ao próprio partido. “Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral”, relata a PF.

A assessoria do Solidariedade afirmou em nota que “esses são fatos ocorridos antes da união do Pros com o Solidariedade. Estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, informou o Metrópoles.


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Com edição de Nathalia Amaral