Na noite do último sábado (13), Vitor Vieira Belarmino, de 30 anos, atropelou e matou Fábio Toshiro Kikuta, que estava atravessando a Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, ao lado de sua esposa, Bruna Villarinho Kikuta, de 38 anos. O casal havia se casado poucas horas antes e estava em frente ao hotel onde passariam a lua de mel.

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Vitor Vieira Belarmino, de 30 anos

Após o atropelamento, que ocorreu por volta das 23h30, Vitor Belarmino fugiu do local sem prestar socorro à vítima, sendo agora considerado foragido pela Justiça. A polícia apreendeu seu veículo, uma BMW, no dia seguinte. Durante a perícia, foram encontradas manchas de vinho e taças de vidro quebradas dentro do carro.

Conhecido nas redes sociais como Vitor Freestyle, o influenciador acumulava 280 mil seguidores e compartilhava sua rotina atlética e viagens internacionais. Após a repercussão do caso, ele deletou seu perfil no Instagram. Em sua descrição, Vitor afirmava ser "abençoado por Deus".

Testemunhas relataram que o corpo de Kikuta foi projetado para dentro do conversível e posteriormente retirado pelos passageiros enquanto o carro ainda estava em movimento. A BMW foi encontrada na garagem de Belarmino, com o para-brisa quebrado, a frente destruída e manchas de sangue.

Fábio Kikuta e Bruna Villarinho haviam se casado em uma cerimônia emocionante em um sítio na Ilha de Guaratiba. Após a festa, o casal foi para o hotel CDesign, onde deixaram as malas no quarto e saíram em direção à praia. Foi nesse momento que Kikuta foi atingido fatalmente.

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Carro do influencer após acidente

Investigação

Cinco mulheres que estavam no carro no momento do acidente foram ouvidas pelos investigadores. A Polícia Civil, por meio da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), informou que a investigação está em andamento e que agentes estão realizando diligências para localizar o suspeito.

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Procura procura por influencer

A juíza Flávia Fernandes de Melo decretou a prisão temporária de Vitor Belarmino, destacando que “há fortes indícios quanto à autoria e materialidade do delito” e que a prisão é essencial para “assegurar a conclusão das investigações em sede policial”.

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