O Piauí verá seu número populacional começar a reduzir a partir de 2032. É o que revela o Relatório da Projeção da População – Revisão 2018, divulgado pelo IBGE na manhã desta quarta-feira (25), podendo alcançar uma queda de 10%.
O Estado será o primeiro da Federação a apresentar queda populacional, que iniciará a partir de 2032. Atualmente, de acordo com o IBGE, o número de pessoas que vivem no Piauí é de 3.263.754. Daqui há 42 anos, a população deverá ser de 2.948.119, atingindo os 10% de redução.
Os fatores que mais implicam nesta redução é o menor número de nascimentos e maior envelhecimento da população. (Foto: Arquivo O Dia)
Os fatores que mais implicam nesta redução é o menor número de nascimentos e maior envelhecimento da população, uma tendência que o Piauí deve seguir nos próximos 42 anos, segundo os dados apresentados pelo Instituto.
Conforme a estimativa, o Estado poderá ter a menor expectativa de vida ao nascer, ultrapassando a posição que é do Maranhão, que tem hoje esperança de vida de 71,1 anos. Daqui a 42 anos o Piauí, deverá ter a expectativa de vida de 77 anos, cerca de sete anos a menos que Santa Catarina, Estado que deverá ter a maior expectativa de vida (81,5 anos).
De acordo com o levantamento do IBGE, o Piauí figurará ainda como um dos estados com a expectativa de vida mais baixa entre os homens em 2060. A média de vida do público masculino na projeção para daqui a 42 anos no Estado será de 72,7 anos.
Outro dado divulgado pela pesquisa diz respeito à taxa de fecundidade - total médio de filhos por mulher. No Piauí hoje essa taxa é de 1,76, mas deve apresentar uma série de quedas ao longo do tempo. Daqui a dois anos, em 2020, ela deve ser de 1,75. Em 2030, de 1,71 e 2060, 1,69. Isso implica dizer que, para os próximos 42 anos, haverá uma diminuição do número de crianças nascidas no Estado.
De acordo com Leonardo Santana, chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí, as estimativas do Institutos são uma forma de ajudar os governos. “Com as estimativas, os governos podem avaliar possíveis problemas e tentar solucioná-los antes de acontecer”, explica.
Edição: Viviane MenegazzoPor: Lucas Albano