Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta quinta-feira (30) a mãe, o irmão e uma funcionária da ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, Djidja Cardoso. Djidja, que foi encontrada morta em sua residência na última terça-feira (28), teve seus familiares presos por suspeitas de envolvimento em crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Além disso, seu irmão também foi preso sob acusação de estupro.
Djidja Cardoso, de 32 anos, era uma figura conhecida no Festival Folclórico de Parintins, onde representou a sinhazinha da fazenda entre 2016 e 2020. Recentemente, ela trabalhava com a família gerindo uma rede de salões de beleza em Manaus.
A Justiça do Amazonas expediu mandados de prisão preventiva para:
- Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja, por tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro.
- Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
- Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
- Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
- Claudiele Santos da Silva, maquiadora do salão de beleza, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A prisão ocorreu quando a mãe, o irmão e a gerente do salão foram interceptados dentro de um carro, portando uma mochila com drogas, enquanto tentavam fugir.
Djidja Cardoso havia compartilhado nas redes sociais que lutava contra a depressão nos últimos meses, mencionando uma perda de 15 kg e um esforço contínuo para se recuperar. Em um aniversário recente, no dia 3 de fevereiro, ela comemorou seus 32 anos com amigos e familiares, mas poucos dias depois, revelou publicamente a luta contra a depressão.
Após sua morte, comentários nas redes sociais sugeriram que a residência da família se tornara um ponto de uso de drogas. Uma familiar chegou a afirmar que tentativas de internar Djidja foram impedidas por sua mãe.