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Um ano após novo Bolsa Família, insegurança alimentar reduziu 30%, diz Wellington Dias

Um estudo do Instituto Fome Zero apontou que 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada em 2023

12/03/2024 às 14h56

A insegurança alimentar total, que inclui as situações graves e moderadas, reduziu 30% no Brasil no último ano. Isso é o que mostram dados de um estudo realizado pelo Instituto Fome Zero (IFZ) a pedido do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Os dados comparam os microdados do primeiro trimestre de 2022 com os do último trimestre de 2023.

O estudo mostrou que 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil e 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada em 2023, ou seja, uma redução de 30% da insegurança alimentar no país. O número é o mesmo registrado antes da pandemia de Covid-19.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, defendeu que a redução ocorreu devido ao impacto do aumento do salário mínimo e dos repasses do Programa Bolsa Família no primeiro ano do governo Lula. Para ele, as estratégias adotadas no programa garantem a eficiência do investimento.

Wellington Dias Brasil Sem Fome - (Divulgação/Ascom) Divulgação/Ascom
Wellington Dias Brasil Sem Fome

“O Bolsa Família não é só transferência de renda, é uma política de vida. Com o novo Bolsa Família, há o modelo de transferência de renda, mas levando em conta o tamanho da família e a sua composição, onde há crianças, o valor per capita é maior. Consequentemente, as pessoas estão conseguindo voltar a ter acesso ao alimento de qualidade”, disse.

O diretor-geral IFZ, José Graziano, comentou que o levantamento procurou sanar a atual carência de informações existentes sobre os níveis atuais de insegurança alimentar e nutricional da população brasileira. Segundo ele, uma nova aferição específica será possível através da aplicação da EBIA pelo IBGE em escala nacional numa das suas pesquisas regulares, o que deverá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

“Saímos de 33 milhões de pessoas no Mapa da Fome em 2022 para 20 milhões em 2023. Embora ainda haja um longo caminho pela frente, o acerto das medidas de aumento do valor do salário mínimo e dos repasses do programa Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos, demonstram que estamos no caminho certo para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome”, afirma

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social

 

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