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Redes sociais se tornaram canal de divulgação e renda para autônomos

Pela internet, trabalhadores buscam alternativas para se manter

01/05/2020 09:43

Muitos profissionais que lidam diretamente com o público estão sentindo o baque do isolamento social. Para alguns, a redução chegou a 100%, como é o caso da profissional de Educação Física, Thaís Lima. Ela é professora de natação infantil e, por conta das recomendações dos órgãos de saúde em manter a quarentena, precisou parar completamente.

A profissional decidiu utilizar as redes sociais para divulgar seu trabalho, buscando assim uma forma alternativa de renda. “Comecei a postar meus treinos utilizando o garrote [elástico] e muita gente perguntava, dizia que queria adquirir também, então pensei em montar um kit. Meu noivo fez a arte, eu imprimi, comprei o material e estou vendendo os kits, uma coisa que está dando super certo”, comenta.

(Fotos: Divulgação/Arquivo pessoal)

Thaís explica que a procura pelo material tem sido bastante significativa, porém, o valor ainda é bem abaixo do que ela costumava faturar com as aulas particulares. Com isso, ela tem avaliado outras possibilidades para aumentar a renda.

“Não estou atendendo mais nenhum aluno da natação. Tínhamos uma poupança para a reforma da casa e é com isso que estamos pagando as contas mais urgentes, como plano de saúde. Ainda não estou divulgando a assessoria online, porque é uma coisa que ainda estou em processando se vou dar início ou não. Se a pandemia agravar, eu vou começar a atender online”, ressalta.


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Thaís Lima reforça que essa tem sido uma oportunidade para divulgação, tanto do seu trabalho como da importância da prática de atividade física.

“A internet é uma ferramenta maravilhosa  para quem quer divulgar seu trabalho e já me fez crescer muito enquanto profissional, principalmente neste momento que estamos vivendo agora de pandemia. Está sendo maravilhoso postar meu trabalho lá, agora junto com o kit, e isso influencia as pessoas e faz com que elas queiram se movimentar e ter um acessório diferente, como um elástico. Mas é bom lembrar que o acompanhamento de um profissional de Educação Física é indispensável”, completa Thaís Lima.


Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia
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