Após o dólar alcançar R$ 6,26, a maior cotação nominal da história, o Banco Central (BC) anunciou uma nova intervenção no câmbio. Na quinta-feira (19), o Banco Central realizará um leilão de até US$ 3 bilhões das reservas internacionais, com o objetivo de conter a valorização da moeda norte-americana. O leilão ocorrerá entre 9h15 e 9h20, logo após a abertura do mercado, e será realizado sem compromisso de recompra dos valores.
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Este leilão é mais uma ação do Banco Central para estabilizar o câmbio, que vem sendo pressionado por fatores internos e externos. Na quarta-feira (18), o dólar subiu 2,82%, influenciado por incertezas no cenário fiscal brasileiro e pela postura do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros nos Estados Unidos. O aumento do dólar em meio a um clima de incerteza política e econômica tem levado o BC a atuar com frequência no mercado.
Este será o quarto leilão de moeda realizada pelo BC em dezembro, totalizando cerca de US$ 15 bilhões injetados no mercado de câmbio até o momento. No início da semana, o Banco Central já havia vendido US$ 1,272 bilhão e US$ 2,015 bilhões em leilões à vista, além de US$ 1,627 bilhão no início da semana e US$ 3 bilhões na modalidade de linha, que envolve a venda temporária de dólares com compromisso de recompra.
Em uma declaração nesta quarta-feira (18), o ministro Fernando Haddad comentou que o câmbio flutuante pode gerar volatilidade no mercado. Ele não descartou a possibilidade de que um ataque especulativo tenha contribuído para o aumento da cotação do dólar. “Nós temos um câmbio flutuante e, neste momento em que as coisas estão pendentes, tem um clima de incerteza que faz o câmbio flutuar. Mas eu acredito que ele vai se acomodar", disse Haddad.
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